Um balanço de 2009 - Sport Recife

Salve salve, galera do mal! É, depois de tanto tempo, e de tanta desgraça, eis-me aqui de volta. Pois bem, tou aqui pra fazer um resumo do trágico ano leonino em 2009. Putz, quem tem olho, viu. Mas vou falar assim mesmo. O que parecia ser o "Ano de Ouro de Nossa História", tornou-se algo nebuloso, escuro, infeliz. Começamos arrasadores, tetra-campeões do estadual (com os pés nas costas, diga-se de passagem), belíssima campanha na Libertadores, sendo primeiros no Grupo da Morte, que contava com LDU, Colo-Colo e Palmeiras. Caímos nos penaltis para este último, e também caímos de produção. Tanto que estamos ai, literalmente na merda, última colocação no Nacional e sem chances de sair da lanterna (para deleite dos Alvirrosas, que sempre sonharam em ficar à nossa frente no Brasileirão, não sei o porquê deles quererem que fiquemos atrás deles, rs). Mas voltemos um pouco no tempo, mas precisamente ao ano de 2008, no mês de Dezembro. Lá estava o Sport, campeão da Copa do Brasil, boa colocação no Brasileirão e se preparando para a Libertadores do ano seguinte. Milton Bivar alegou problemas pessoais, e indicou seu vice, Sílvio "Leoncio" Guimarães para sua sucessão. É claro, não se esperava outro resultado naquela eleição, qualquer pessoa que Miltão indicasse seria eleito, com o discurso de que ela seguiria todo o planejamento e atitudes de um dos maiores presidentes de nossa história, mas no fim, provou-se que ele fez uma bela duma merda, pois sabia que o colega do Pica-Pau não possuía nenhuma experiência em administrar um clube de futebol. Tudo bem, todo mundo pensou que ele seria uma continuação de Milton na presidencia, mas pareceu mais com Edson Nogueira, ex-presidente do Falecid... digo, Santa Cruz, que levou nosso rival do canal ao fundo do poço, literalmente. Isolamento no poder, arrogância desmedida, contratações caras e infrutíferas (valeu, Paulo Baier ¬¬'), ingressos para a Libertadores a preços completamente absurdos (o mais barato custando 100 reais, vá roubar sua mãe!) e, por fim, a turbulenta e complicada saída do treinador Nelsinho Baptista, que foi, para o vosso blogueiro, a principal razão para a decadência do time da Praça da Bandeira. Depois, veio o Excelentíssimo Filho da Puta Emerson Leão, que como em outros clubes do Brasil, só veio a passeio, e tirar de vez o dinheiro que o clube deve a ele. Leão cai, e foi trazido Péricles Chamusca, que de início, foi um nome de meu agrado. Jovem, de perfil agregador, pensei, assim como muitos, que ele poderia dar um "up" no time, o que de fato aconteceu, porém, não suficientemente. O time jogava bem, e não conseguia vencer. Jogadores ídolos da torcida começaram a fazer corpo mole (abraços, Durval!) para forçar sua saída do time. Enfim, veio o golpe final, que foi a derrota no clássico. Depois disso, deixei de acreditar num time que não possuía força e ânimo para jogar, Coritiba, Santos e Cruzeiro jogaram as últimas pás de terra, apesar daquele jogo contra o Palmeiras ter dado um último suspiro de esperança à torcida, mas não a mim, (o que foi sacramentado com o segundo gol dos porcos). É, meus amigos, não há nada mais a se fazer, pelo menos este ano. Givanildo Oliveira já foi contratado para a disputa da Série B do ano que vem, e penso que foi uma boa. É lutar pelo penta e voltar à Primeirona de 2011. Sinceramente? Só sei que nada sei, com Silvio no comando, é "Segura na mão de Deus e vai". Ano que vem a Brava Ilha terá um novo integrante, e muito ativo, cantando os 90 minutos de jogo.

Mike, o Rubro-Negro da Ilha

N.R.: Agora está acontecendo o jogo entre Sport e Intenracional. O Sport, já garantido na lanterna do Brasileirão (ainda não, mas é improvável pontuar contra o São Paulo no Morumbi) vence o Internacional, que ainda TENTEAVA o título, gol de Vandinho. Rapaz, não sabem quão grande é a felicidade deste redator GREMISTA, ao assistir o jogo. Pelo Sport, TUDO!

Xiri-Páh esteja convosco... Ele está no meio de nós!

Palmeiras, Palmeiras... Faz de tudo para perder o Brasileirão... Não adianta, vencerá, vencerá e vencerá. O jogo de ontem revelou tudo. O Avaí fez força, muita força para vencer o Palmeiras, mas forças obscuras assolam o Palestra Itália. Já era tempo de acontecer o jogo do Apocalipse, aquele jogo nos Jardins Suspensos em que a vaca iria para o brejo, ou o porco para o espeto. Falei aqui que, talvez, o time de Muricy não pegasse nem Libertadores. Possívelmente eu estava transtornado. Mas uma coisa que disse faz sentido, 'saem Pierre e Diego Souza, e acabou o time'. Ontem foi a prova cabal. Na última partida, contra o Santos, atuação lamentável, mas lá estava Diego Souza, que salvou a nação suína. Desta vez o #7 palmeirense estava exercendo seu dever como cidadão, e atendendo ao chamado do Exército, digo, Seleção Brasileira. O Verdão foi um time desgraçado, sem capacidade alguma de criação e marcação, foi amplamente dominado pelo Avaí, vejam bem, pelo Avaí, e esteve na linha tênue entre a desgraça e a tragédia.

Logo aos 8 minutos, gol contra do sempre eficiente Marcão, desviando de cabeça depois de cobrança de escanteio. William, que deu o primeiro desvio, ganhou o gol na súmula. A transmissão do Premiere destacava que o Avaí só havia feito 1 gol de cabeça em todo o certame, com o gigante Muriqui, de 1,71m. Aos 32, Émerson ampliou. De cabeça. Estava tudo desenhado para um acidente geográfico em São Paulo, só não fosse um detalhe: por muito menos, a torcida começaria a pegar no pé do time. Desta vez foi diferente, e o apoio continuou, mesmo que sem àquela força inicial. O Avaí assustava muito nos contra-ataques, exigindo intervenções faltosas dos defensores palmeirenses. E no final do primeiro tempo, Vágner Love diminuiu, depois de um chamego forte na área avaiana. Os de Muricy voltariam da mesma forma para a segunda etapa, desconfiados com o time de Silas (chamado de Paulo Silas durante TODA a transmissão), mas tentando atacar, enquanto o Azurra especulava a possibilidade de ter atividades reato-ofensivas (mistura de reativas com ofensivas). No começo do jogo, Eltinho havia perdido um gol sem goleiro, e não foi mencionado aqui. Pois, lá pelos 20 do segundo tempo, entrou o cidadão Assis em campo. Digníssimo filho de uma santa mãe, esse Assis! Oriundo de algum lugar ignorável do Brasil, essa criatura perdeu um dos gols mais feitos da história da humanidade. Depois de ótima jogada entre Marquinhos e Eltinho, este rapaz recebeu dentro da área, driblou Danilo, passou por Marcos, se enrolou na frente de Edmílson, que também se perdeu, caiu de quatro ao lado da trave e... com o gol ABERTO, o desgramado consegue a façanha de chutar na CABEÇA do zagueiro palmeirense, que nem sabia o que ocorria. Larguei naquela hora o jogo, e fui assistir a Botafogo vs Atlético-MG. Pro diabo, Avaí!

Contudo, se esse empate também ajuda a dar graça ao campeonato, também é ruim para os SECADORES, como este blogueiro, que não querem, de jeito nenhum, ver o Internacional copar esse Brasileiro. Inter, que, aliás, foi o único dos 5 primeiros a vencer nesta rodada, 3-1 sobre o Náutico, e pulou para a terceira posição. O jogo referido anteriormente, Botafogo e Atlético-MG terminou com o mesmo placar de Porto Alegre, 3-1 para os mandantes. Atlético-MG se manteve em 4º, graças a derrota do Goiás, para o Cruzeiro. No Mineirão, 10 minutos foram suficientes para se dar o massacre, 3-0 para a Raposa, e deu pra bola. O vice-líder tropeçou na quarta: no Morumbi, o Coritiba armou uma ARAPUCA, e quase saiu vencedor. 2-2, com direito a gol olímpico, de Marcelinho Paraíba, e bola na trave no último lance.

Na parte de baixo da tabela, a vitória do Botafogo quase SEPULTA o Fluminense, que abusou da sorte contra o Corinthians, se apavorou e tomou o empate no final. Lanterna e rebaixado. O Sport, do nosso colega Mike, errou 837 gols contra o Santos, levou um solito golo matreiro; já o Peixe teve Felipes como destaques. O goleiro, que pegou TUDO, e o Azevedo, que fez seu primeiro gol nos profissionais do Peixe. Santo André e Grêmio Barueri empataram em 0, e o time do ABC fica cada vez mais afundado, juntamente com Náutico, Sport e Fluminense. Os paranaenses, que empataram, estão no limbo, e ficarão por lá. Não caem, nem pegam Sul-Americana. No mais, Cruzeiro e Flamengo podem nos surpreender a longo prazo, e não esperem muito do Atlético-MG. Celso Roth já começou a agir.

Os jogos da 28ª rodada:

Grêmio Barueri [13º] 0-0 Santo André [17º]
Sport Recife [19º] 0-1 Santos [11º]
São Paulo [2º] 2-2 Coritiba [15º]
Atlético-PR [14º] 0-0 Grêmio [7º]
Internacional [3º] 3-1 Náutico [18º]
Fluminense [20º] 1-1 Corinthians [12º]
Vitória [8º] 3-3 Flamengo [6º]
Palmeiras [1º] 2-2 Avaí [10º]
Botafogo [16º] 3-1 Atlético-MG [4º]
Cruzeiro [9º] 3-0 Goiás [5º]

A caminhoneira fugiu...

Aconteceu o improvável. O super-favorito para o bi da Copa Sul-Americana foi sumariamente eliminado na 2ª fase desta competição, fase esta em que o 'Campeão de Tudo' foi lançado pelo regulamento. Como gremista, gasto meus esforços com secação nos jogos do Brasileirão, que, se tiver os vermelhos como campeões, os gremistas terão que pegar um navio para a Groenlândia. Só que, pensando melhor, ia ser engraçado ver eles caírem na tal competição. Fui assistir ao 1º jogo (no Aterro do Lago Guaíba) de sangue doce. Docíssimo, por sinal. Boteco (também serve como meretrício) em frente a parada de ônibus, já de praxe. Um joguinho muito do amarrado, e um empate em 1 gol, sendo que o vermelho saiu depois de parido um porco.

A esperança continuava para o jogo de volta (em Santiago), e desta vez, nem queria mais saber, se eles tivessem que enfrentar o Fluminense na próxima fase, ia ficar feliz por eles largarem o Brazucão de mão. Até arriscaria torcer por eles, por que não? Porém, a rivalidade fala mais alto, e hoje, saindo da faculdade, acontece a melhor coincidência do ano: só paro em frente a uma televisão, e falta na intermediária para La 'U'. Cross perfeito de Montillo, falha de marcação, testaço certeiro de Olivera e ¡GOL DE LA 'U'! Do gol em diante, o time de Jose Basualdo tratou de amarrar o jogo, só sendo ameaçado no final da primeira etapa, com uma bola na trave de Andrezinho. A ruindade vermelha, e o ótimo trabalho pastoril estavam ali retratados.

Para o Brasileirão, a secação continuará, até porque o Grêmio visa uma vaguinha na Liber'10. Mas se eles não conseguirem, vai estar excelente, e estará viva nossa chance de vingança em 2010 pelo ano passado, na própria Sul-Americana. Falando na competição periférica do nosso continente, tivemos mais 3 jogos nessa noite:

Guayaquil - Emelec (EQU) 2-1 Botafogo (BRA); agreggated: Emelec (EQU) 2-3 Botafogo (BRA)
Salvador - Vitória (BRA) 1-1 River Plate (URU); agreggated: Vitória (BRA) 2-5 River Plate (URU)
Cuzco - Cienciano (PER) 0-2 San Lorenzo (ARG); agreggated: Cienciano (PER) 0-5 San Lorenzo (ARG)

Em ITÁLICO os vencedores: notem que TODOS avançaram com a vantagem do primeiro jogo. Menos La 'U'. Puxa ironia...

Hoje jogarão:

Goiânia - Goiás (BRA) vs Cerro Porteño (PAR); 1º jogo: Cerro Porteño (PAR) 2-0 Goiás (BRA)
Rio de Janeiro - Fluminense (BRA) vs Alianza Atletico (PER); 1º jogo: Alianza Atletico (PER) 2-2 Fluminense (BRA)
Santiago - Unión Española (CHI) vs Vélez Sársfield (ARG); 1º jogo: Vélez Sársfield (ARG) 3-2 Unión Española (CHI)
Lanús - Lanús (ARG) vs LDU Quito (EQU); 1º jogo: LDU Quito (EQU) 4-0 Lanús (ARG)

Os confrontos das quartas-de-final:

Goiás/Cerro Porteño
Botafogo

Universidad do Chile
Fluminense/Alianza Atletico

Lanús/LDU Quito
Unión Española/Vélez Sársfield

River Plate
San Lorenzo

Apostas deste blogueiro para os jogos desta quinta:

> Goiás vs Cerro Porteño - o Cerro é mais time que o Grêmio fora de casa. O Grêmio só perdeu de 2-1 para o Goiás no Serra Dourada. Então, o Cerro não fará fiasco, e levará esta vaga;
> Fluminense vs Alianza Atletico - a vaga deste confronto foi decidida no primeiro jogo, e o Fluminense continuará na sua luta contra o rebaixamento no Brasileirão e pelo cinturão da Sul-Americana. Tricolor adiante;
> Unión Española vs Vélez Sarsfield - os chilenos fizeram ótimo resultado no Fortín, marcando 2 gols, e só precisando da vitória simples. Mas não conseguirão, e o Vélez seguirá firme e forte;
> Lanús vs LDU Quito - 4-0 para os equatorianos na primeira partida, nem tem mais o que se fazer. Vitória granate, mas nem cheiro da classificação para os argentinos.

Como não vou postar mais sobre a Sul-Americana até, possívelmente, o fim desta fase, farei minhas apostas para as quartas-de-final:

> Cerro Porteño vs Botafogo - passa o Botafogo, que, incrívelmente, não amarelará em território inimigo, dando falsas esperanças aos seus torcedores;
> Universidad do Chile vs Fluminense - o Tricolor Carioca conseguirá a façanha de cair invicto na Sul-Americana'09. Empate sem gols no Chile, e um empate com gols no Maracanã classificarão La 'U';
> Vélez Sársfield vs LDU Quito - ótimos jogos, onde a altitude vai decidir, e sem contar que o Vélez prioriza o Apertura. LDU Quito segue correndo atrás da Tríplice Coroa;
> River Plate vs San Lorenzo - um time treinado por Juán Ramón Carrasco merece meu respeito eterno. E minha torcida. A falta de experiência internacional será compensada por um futebol agressivo e ofensivo, que tornarão o Ciclón um mero suspiro de moça virgem.

Até Finados, quando eles voltarão a brincar de campeonato sul-americano!

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

Chifres em Bambis?!

Mais de 2 meses sem postar nada aqui, já que o espaço trata de futebol, e por este andar meio fora de foco, pelo menos no ver deste que vos escreve. Bom, se tratando do esporte bretão, não costumo ver pêlo em ovo, como se diz, mas este ano parece querer repetir os 3 anos anteriores.
O Campeonato Brasileiro, dependendo do que acontecer nesta temporada, corre o risco de nunca mais ser o mesmo, com a eminente conquista do São Paulo, que seria a sua sétima na história, e quarta consecutiva. Só para lembrar os esquecidos: o time de Ricardo Gomes está na 3ª posição, com os fortes Palmeiras e Internacional à sua frente. A grande questão são os tropeços que os atuais líderes vem sofrendo, que lembram seriamente os que o Grêmio sofreu ano passado, abrindo caminho para o título do Tricolor Paulista.
O São Paulo, além de toda a questão da competência, que é inegável, conta com sorte demais, pois, quando vence um dos times com maior ascensão na história dos pontos corridos, vê seus maiores adversários perderem, e terem suas distâncias diminuídas para o perigoso time do Morumbi. Como quem não quer nada, ganhando jogos sem convencer muito, na base da eficiência e rara iluminação de Xiri-Páh, o São Paulo vai chegando, e, não se surpreendam se vermos as mesmas cores no pôster do campeão de 2009. Tudo bem que faltam 14 ou 15 jogos, sendo assim, 42 ou 45 pontos, mas o panorama que se põe é este, e, depois do que vimos ano passado, sabemos que nada é impossível para Rogério Ceni e cia.

Em relação ao restante, vejo o Inter já consolidado no G-4, tanto que saiu somente em andamentos de rodadas da zona da Liber'10; o Palmeiras vem em incrível decadência, não tem reservas nem para remédio (saem Pierre e Diego Souza, e acabou o time), e talvez não se mantenha nem no meretrício copeiro; Atlético-MG, Avaí e Goiás são cavalos paraguaios, mas 1 destes ganhará vaga na Liber'10 - e um destes, fatalmente, não pegará nem Sul-Americana; o Corinthians está brincando de montar time para a Liber'10, tanto pode brigar pelo título, quanto ter uma queda brusca, e ficar na rabeira; Santos, Flamengo, Barueri e Cruzeiro já tem suas vagas garantidas na Sula'10, nada a mais, nada a menos que isto; o restante brigará de foice para não ganhar o direito de jogar a Série B no ano que vem - mas Fluminense, Náutico e Santo André já estão com milhagens suficientes para trocar por sua vaga, e Sport, Botafogo e Coritiba se engalfinharão para perder o mínimo de pontos possível, e não ir para o calor do inferno. E do Grêmio, que tenho mais liberdade para falar, ainda acredito que possa brigar por uma vaga na Liber'10, o que lhe dá, por tabela, uma vaga na Suda'10, na pior das hipóteses. Com mais 7 ou 8 jogos longe do Olímpico, creio que 4 vitórias (ou 12 pontos, sem importar o método), mais o aproveitamento costumeiro em casa (para saber, em 4J: 3V e 1E), a vaga em La Copa'10 vem, fácil - some-se a isto mais uma arrancada, e título já é palpável. Porém, é o Grêmio, e seu time fraco, que tem como destaque Jonas, que saiu da boca da baleia para ser artilheiro do Sarneyzão'09, então não dá para teorizar muito. O importante é torcer, e isto já é de praxe e garantido, e, neste domingo, contra o Fluminense, o bicho vai pegar no Monumental, e o Tricolor das Laranjeiras padecerá mais uma rodada sob os quentes amassos do K-Peta.

Corinthians 4-2 Sport - 16/07/2009

Ao que me consta, o jogo entre Corinthians e Sport Recife foi, em certo ponto, atípico. Bem, no início o Sport começou se defendendo, mas marcou com Fabiano, marcando melhor que muitos centroavantes por ai. Mas o time recuou, trancado em seu próprio esquema cadeado, no 3-6-1, e começou a levar inúmeros ataques do adversário. E não demorou muito para que a estrela do Fofômeno marcasse seu gol, e logo após, mais um. Ficou feia a situação pros Leões, que tentaram atacar raramente. Com isso, o time paulista veio mais ainda avassalador, e o terceiro gol não tardou, com Cristian marcando. Foi aí que brilhou a apagada estrela do técnico Leão, que colocou o atacante Vandinho em campo. Começou apagado, mas fez um gol e se empolgou. Guto foi expulso, mas o Gago tomou conta do recado, e marcou mais um. O problema é que, após a expulsão do centroavante leonino, o time parece que adormeceu no relvado paulista, e tomou o golpe de misericórdia. Fim de jogo, que deixou algumas impressões ao torcedor do clube da Praça da Bandeira: 1 - Simon é verdadeiramente um, desculpem-me, um f.d.p.; 2 - Guto não é jogador para o Sport; 3 - Leão precisa mexer no time urgentemente; 4 - Precisamos de atacantes. Bem, por agora é só, até o próximo (e longínquo) post do Rubro-Negro da Ilha, Mike.

Libertadores da América, a 'Copa Sangrenta'

Não costumo utilizar textos de terceiros nos meus espaços em blogs, mas, caramba, navegando pela internet, achei esta matéria da revista Mundo Estranho, da Editora Abril, deve ser recente, desconheço este dado. Enfim, aí vai a matéria, entitulada 'Quais foram os duelos mais sangrentos da Libertadores?':


Em todo o mundo, nenhum outro campeonato tem tantas histórias de sangue, suor e lágrimas quanto a Libertadores. Para selecionar as grandes batalhas dos 45 anos do torneio, Mundo Estranho escalou seis jornalistas esportivos: Sérgio Xavier, Celso Unzelte e Rodolfo Rodrigues, todos da revista Placar; Juca Kfouri, comentarista da rádio CBN; Rodrigo Bueno, repórter da Folha de S. Paulo; e Elias Perugino, da revista argentina El Gráfico. O resultado foram sete confrontos onde a bola foi deixada de lado. A má reputação da Libertadores vem de cedo. Em 1966, quando o torneio completava apenas seu sexto aniversário, os times brasileiros recusaram-se a jogar. Alegavam que os vizinhos argentinos, uruguaios e paraguaios abusavam da violência. Mas os brasileiros não podem posar de mocinhos. Tanto que, numa das finais entre Santos e Peñarol, em 1962, a torcida alvinegra metralhou o time uruguaio com uma tempestade de garrafas. Mas isso é fichinha perto de outras partidas históricas, que tiveram 19 jogadores expulsos, invasão de gramado, briga campal... Tamanha ignorância ajudou a afugentar os times campeões da Europa, que a partir de 1981 preferiram que a final do Mundial Interclubes fosse disputada em campo neutro, no Japão - antes, a decisão era em duas ou três partidas, e a América do Sul sediava pelo menos um jogo. E por que os sul-americanos são tão estourados? "Arrisco dizer que tem a ver com o ‘sangue quente’ latino, é uma tradição cultural. Além disso, a falta de segurança, a má estrutura dos estádios e os gramados ruins contribuem para a pancadaria", afirma o jornalista Juca Kfouri. O torneio começou a ficar menos carniceiro com o exame antidoping e a transmissão dos principais jogos pela TV. "Hoje, os jogadores têm mais testemunhas para as barbaridades que cometem e estão sujeitos a punições mais severas", diz Juca.

Futeboxe
Torneio teve partida com 19 jogadores expulsos depois de uma briga

SANTOS (BRA) 2 X 3 PEÑAROL (URU)

LOCAL - Santos (Brasil)

ANO - 1962

O tempo fechou no começo do segundo tempo: depois de uma treta em campo, a torcida santista atacou o Peñarol com garrafadas - na foto, você vê um uruguaio carregando um casco de cerva. O juiz encerrou o jogo aos 6 minutos, mas, temendo um linchamento, fingiu continuar a partida. Pepe chegou a empatar para o Santos, mas a Confederação Sul-Americana de Futebol anulou o resto do segundo tempo e deu a vitória ao Peñarol.

BOCA JUNIORS (ARG) 2 X 2 SPORTING CRISTAL (PER)

LOCAL - Buenos Aires (Argentina)

ANO - 1971

Era para ser um jogo tranqüilo da primeira fase, mas virou um tremendo quebra-pau: a quatro minutos do fim, estourou uma confusão entre todos os jogadores, incluindo bancos de reservas, técnicos e massagistas. A polícia interveio e o juizão não alisou: mandou para o chuveiro nada menos que 19 jogadores - só sobraram Sánchez e Meléndez, do Boca, e Rubiños, do Cristal. O juiz encerrou a partida e os brigões passaram a noite na delegacia.

FLAMENGO (BRA) 2 X 0 COBRELOA (CHI)

LOCAL - Montevidéu (Uruguai)

ANO - 1981

Mengão e Cobreloa disputaram o título de 1981 em três partidas cruéis. Nas duas primeiras, o zagueiro Mario Soto, do time chileno, deu uma pedrada no meia Adílio e fez sangrar o ponta-esquerda Lico. No terceiro e decisivo jogo, a vingança: a quatro minutos do final, Carpegiani, o técnico rubro-negro, põe em campo o atacante Anselmo só para esmurrar Soto. Obediente, Anselmo soltou a mão - e foi expulso feliz da vida, comemorando a vitória.

GRÊMIO (BRA) 3 X 3 ESTUDIANTES (ARG)

LOCAL - La Plata (Argentina)

ANO - 1983

O tricolor gaúcho foi à Argentina sonhando em chegar à final. Nossos hermanos já estavam descendo a ripa desde o início, mas a batalha piorou quando o ponta Renato resolveu xingar o banco adversário. Ameaçando derrubar o alambrado, a torcida destruiu o banco gremista com pedras e até cadeiras, enquanto a polícia só assistia. Em campo, quatro argentinos foram expulsos e o Grêmio segurou o empate, calando 30 mil torcedores.

COLO COLO (CHI) 3 X 1 BOCA JUNIORS (ARG)

LOCAL - Santiago (Chile)

ANO - 1991

Para intimidar os argentinos, o Colo Colo conseguiu infiltrar no campo torcedores disfarçados de fotógrafos e cameramen. Depois do terceiro gol chileno, a torcida camuflada invadiu e a pancadaria rolou solta. Metade do time argentino precisou tomar pontos no vestiário e o goleiro Navarro Montoya foi mordido por um cão da polícia. Pouco depois, o totó morreu - e ganhou uma lápide póstuma, numa homenagem dos torcedores chilenos...

GRÊMIO (BRA) 5 X 0 PALMEIRAS (BRA)

LOCAL - Porto Alegre (Brasil)

ANO - 1995

Esse é um clássico da pancadaria nacional. Aos 12 minutos, o palmeirense Rivaldo levou o primeiro vermelho da partida. Pouco depois, o meia Válber respondeu com um soco à cabeçada do gremista Dinho. Expulsos, os dois saíram na mão fora do campo. No meio da briga, o goleiro tricolor Danrlei agrediu pelas costas o alviverde Válber. O empurra-empurra se generalizou e a confusão só acabou com a entrada da polícia.

SÃO CAETANO (BRA) 1 X 1 AMÉRICA (MEX)

LOCAL - Cidade do México (México)

ANO - 2004

A briga campal começou no fim da partida. Enquanto os jogadores do São Caetano comemoravam o resultado que levava o time às quartas-de-final, um gandula esquentado agrediu o goleiro Silvio Luiz, que revidou. O tempo fechou depois que a torcida invadiu o campo duas vezes seguidas. Para evitar um massacre, os boleiros do Azulão fugiram para os vestiários. A batalha terminou com sete torcedores presos e dez feridos.

¡Porto Alegre EN LLAMAS!

Se tem uma coisa que mobiliza a Capital de todos os gaúchos, essa coisa é a rivalidade Gre-Nal. Sempre foi falado, aqui na Bovinolândia, de uma tal gangorra que havia entre os 2 Campeões do Mundo da cidade. Acho que em 2006, ou 2007, mencionaram o triste fato da quebra da gangorra... para CIMA. Com a volta épica do Grêmio à Série A, e seu posterior 3º lugar nesta competição, e o ano do Inter, com título da Libertadores e do Mundial, e a consequente boa fase de ambos, criou-se o mito da 'gangorra quebrada'. Em 2007, ambos na Libertadores, Grêmio vice-campeão, e, mesmo o Inter tendo sido eliminado na 1ª fase, o bom momento se manteve, com o título da Recopa Sul-Americana. No ano passado, o Grêmio vice-campeão brasileiro, e o Inter com mais um título inédito na sua história, a Copa Sul-Americana. Posso estar errando, mas este ano está sendo difícil para a dupla capitalina. Seria o momento de acordar do sonho que já dura 3 anos, mesmo sem títulos no Olímpico, ainda que com relativa estabilidade, e de empilhamento de taças no Beira-Rio? Nas últimas semanas, parece que o céu de brigadeiro se anuviou perigosamente. A dupla está conseguindo jogar na lata do lixo 3 títulos que pareciam ser os mais certos dos últimos tempos. Vamos a uma breve análise da dupla Gre-Nal:

GRÊMIO - Começou perliclitante o ano. Celso Roth jogou com o time reserva a maioria das partidas, a não ser bem no começo da temporada, e nos Gre-Nais. Perdeu 3, todos por 2-1, e garantiu uma invencibilidade vermelha no dérbi que já dura uns 2 anos. Perdeu o Gauchão, sendo duplamente eliminado pelo maior rival, sendo que, na última eliminação, Roth não resistiu e foi demitido. Na Libertadores, uma arrancada satisfatória, com jogos onde o Grêmio perdia gol incríveis, e invencibilidade mantida a longo prazo. Universidad do Chile, Boyacá Chicó, Aurora, Universidad San Martín e Caracas. Os 10 jogos que o Tricolor teve até as semi-finais, com 7 vitórias e 3 empates, foram de relativa facilidade, excetuando o jogo contra La 'U', no Chile, e os 2 contra o Caracas, principalmente o do Olímpico. A maioria destes 10 jogos, foram com o técnico interino Marcelo Rospide na casamata, enquanto o clube esperava por Paulo Autuori, que só treinou o time para valer, no 1º jogo contra o Caracas, na Venezuela. E a mudança tática que a torcida e imprensa cobravam, do 3-5-2 (adaptável para um esdrúxulo 3-6-1) para o 4-4-2 não acontecia. A modificação só seria concretizada contra o Fluminense, pelo Brasileirão, onde, aliás, o Grêmio anda mal das pernas, no meio da tabela. Pela Libertadores, o esquema só foi utilizado contra o Caracas. Nos dois jogos de 4-4-2, duplo 0-0. E a desandada final da maionese aconteceu quarta, no Mineirão, na ida das semi-finais da L.A., contra o Cruzeiro. Jogando um futebol até acessível, com chances de gols perdidas, o Grêmio estava sendo surrado até o final da partida, quando achou um golaço de falta, com Souza, e levou só 3-1 na cola. Merecia ter voltado de Minas com 5, pelo menos, só pela incompetência. Nota lamentável para a acusação de racismo feita por Elicarlos, do Cruzeiro, sobre Maxi López, alegando que o argentino teria o chamado de 'macaco', na cancha. Tudo bem, o que acontece na cancha, tem que ficar na cancha, mas racismo é inaceitável em qualquer esfera da sociedade, seja no dia-a-dia, seja em um jogo de futebol. Agora, com mais esta na paleta, o Grêmio precisará vencer o Cruzeiro por 2-0, ou 3 gols de diferença, no Monumental, na noite de quinta, para ir a finalíssima da Liber. É meio complicado crer que a façanha acontecerá, mas irei ao Olímpico ainda acreditando no milagre, e no Tri.

INTER - A temporada era promissora. E ainda é. O início foi fulminante, goleadas incríveis, avanços tranquilos na Copa do Brasil, Taison como artilheiro máximo do Brasil, 3 vitórias em 3 Gre-Nais disputados. Mas não foi bem assim, e falhas aconteciam no caminho, sem que ninguém percebesse. Falha 1, União Rondonópolis 1-0 Inter (Copa do Brasil, 1ª fase, ida): o time que tirou a invencibilidade vermelha na temporada do Centenário não podia ser mais folclórico. Contando com um presidente que é sócio do Inter, o time do União conseguiu machucar o coração do chefe, vencendo o Inter em um jogo onde os comandados de Tite não jogaram um ovo, principalmente D'Alessandro. Falha 2, Inter 2-0 União Rondonópolis (Copa do Brasil, 1ª fase, volta): ganharam de 2-0, fizeram o necessário, mas somente com gols feitos após passados 70% do jogo, e ambos os gols com ajuda inapelável do Deus Xiri-Páh. Sem contar que quase levaram um no finalzinho, que seria muita safadeza. Falha 3, Inter 2-1 Flamengo (Copa do Brasil, quartas-de-final, volta): jogo plenamente emocionante, com um gol de Andrezinho aos 44 do 2º tempo, cobrando falta, que salvou o Inter de um fiasco, em pleno Beira-Rio. Depois de sair na frente, com gol de Taison, o Inter se encolheu (especialidade do seu Pastor), sofreu o empate, dos pés de Émerson, o 'Milk' Sheik, e suou sangue atrás do 2º gol até o referido lance. Classificado, muito mais por azar do Flamengo, do que propriamente por sua competência. Falha 4, play-off contra o Coritiba (Copa do Brasil, semi-final): 3-1 Inter no Beira-Rio, e 1-0 Coxa no Couto Pereira. O Colorado tomou um cagaço histórico no 1º jogo, saindo perdendo por 0-1, e conseguindo virar, quase que com a dificuldade para parir uma bola de basquete. No Couto Pereira, só deu Coritiba, e a vitória por 1-0, gol de Ariel, foi enganosa, por todo. A média, e a mídia, diziam que se tinha um time que merecia a classificação no confronto dos Centenários, este era o Coritiba. Mas merecimento não ganha jogo, o Inter iria à final, e os secadores a Ushuaia. Não podemos considerar o jogo de ida da final da Copa do Brasil, o 2-0 Corinthians no Pacaembu, como falha, isto era previsível, visto a bolinha que o Inter vem jogando nos últimos tempos. Preocupante mesmo é perder a liderança do Brasileirão para o Atlético-MG (!), de Celso Roth (!!!!). Mas temos mais uma falha, e é a Falha 5, Inter 0-1 LDU (Recopa Sul-Americana, ida): pelo amor de Deus! Não lembrava de ter visto o Inter jogando mal assim desde o jogo contra o Rondonópolis! Sem vontade alguma, parecia que aquele jogo numa quinta à noite, gelada, gelada na Padre Cacique, não valia nada. Pois bem, não importa o valor da partida, e sim a atuação. Leandrão, Bolaños, MC Cordeiro, todos uma piada, tecnicamente. E com LARA fazendo a diferença para os equatorianos, só podia dar LDU mesmo, sem chance de erro. Bieler fez o gol da vitória, no 2º tempo, e acho que a Recopa foi para o ralo, digo, para o Casablanca. Somando tudo isto à necessidade do Inter fazer 3 gols de diferença no Corinthians, na quarta, seguirá o último trecho desta missa.

O FUTURO - A semana será para botar fogo no caldeirão. Final da Copa do Brasil, e semi-final decisiva da Liber, tudo em Porto Alegre. Aqui repito a frase do título deste post: nesta semana Porto Alegre estará EM CHAMAS! Quarta-feira, o Inter precisando tirar 3 gols de vantagem do Corinthians, para levar a Copa do Brasil, sendo que 2-0 leva para os pênaltis, e gol do Corinthians obriga o Inter a fazer 4, no mínimo. Quinta-feira, o Grêmio tem que vencer por 2-0, para ir a final da L.A., ou vencer por 3 gols de diferença, se tomar gol (3-1 Grêmio = pênaltis). Como ser racional que este blogueiro é, apostaria em manhãs de quinta e sexta tristes no Rio Grande do Sul. Mas como torço para um time que aposta numa tal Imortalidade, no poder da jaqueta, e na força do grito da torcida, acredito que a virada Tricolor acontecerá. Já no caso do Beira-Rio, como mal enxugador de gelo que sou, e medindo as capacidades de ambas as equipes, creio que o Inter possa fazer 2-0 e levar a decisão para a marca da cal, onde a Justiça Divina dará o título para uma das equipes (os colorados que lerem saberão do que estou dizendo). Mas o certo é que o concreto de ambas as arenas tremerão, 110 mil pessoas alojadas em 2 espetáculos incríveis de futebol que, se Xiri-Páh quiser, são épicos!

ALÉM DO FUTURO - Bom, há vida depois dos dias 1º e 2 de julho. Da parte Tricolor, uma vida difícil o espera, se houver insucesso contra o Cruzeiro. O Campeonato Brasileiro está pegando firme, e lá o time de Paulo Autuori não tem um futuro muito bacana, considerando o grupo de jogadores a disposição. Se der tudo certo, e o Grêmio fizer os 2-0 no Cruzeiro, a final será nas próximas 2 quartas, 8 e 15 de julho, contra Estudiantes/Nacional. Seja como for, e com quem for, a final da L.A. 09' será mais que histórica. Reunirá, no mínimo, 5 títulos da América, sendo que nesta semi-final temos 10! (2 cada de Grêmio e Cruzeiro, e 3 cada para Nacional e Estudiantes) Da parte Colorada, o Brasileirão está, de certa forma, tranquilo, o time está nas cabeças e tem time para ir longe, talvez chegando ao título. Ainda terá a Copa Sul-Americana, no 2º semestre, onde defenderá o título, e o jogo de volta da Recopa, decisão mais importante no imediatismo de uma eventual perda da Copa do Brasil. Caso perca as duas, Tite vai para a degola, e, provavelmente, para o Palmeiras (aposta deste blogueiro). Se vencer a Copa do Brasil, a Recopa volta a ter chances de vir para o Beira-Rio, e eu, de ganhar uma passagem só de ida a Ushuaia.

Enfim, este é o panorama. Grêmio e Inter são maiores que toda essa lenga-lenga, mas é esta mesma lenga-lenga que ajudará a escrever a história de ambos. Perdendo, só afetará o curto prazo dos azuis e dos vermelhos. Ganhando, mais uma página heroica na história será escrita. Mas não mexerá na grandeza histórica desses 2 gigantes de dividem a capital de todos os gaúchos, ou melhor, o estado de todos os gaúchos, e uma boa parte do país e do mundo, onde adeptos celestes e rubros se espalham, levando a emoção da rivalidade bovina por onde passam. Neste espírito (raro) de união, 'venceremos!'

Jhon Willian, o Imortal Tricolor, e renegando hipocrisias, o SECADOR DE GELO.

Medo e esperança

Logo mais o Grêmio começa a decidir seu futuro na L.A. 09'. As semi-finais dão o estopim para a contagem regressiva rumo ao Tri. São 4 jogos, todos vem dizendo isto desde o apito final de Grêmio e Caracas. Escrevo este texto ao meio-dia (sem ser o intervalo do trampo, não pararei mais nesta quarta, até o 2º tempo do jogo), e já sinto aquele frio na barriga. Mais, talvez, do que quando do jogo de ida entre Grêmio e Santos, em 2007, só para pegar uma semi-final importante, e recente. Não vejo a hora de chegar o final de mais um capítulo de 'Caminho das Índias' (bah, tri noveleiro!), e sentir, mesmo à distância, o clima que o Imortal enfrentará em BH. Provavelmente estarei em aula, ouvindo o jogo indisfarçadamente. Isto se deve ao simples fato de eu ter CABULADO a última aula de quarta, para ir ao jogo contra o Caracas. Desta feita, o professor de Ciência Política (gremistaço, tal qual este escriba) terá a o quórum de alunos em corpo presente, mas com alma e energias todas no Mineirão. Mineirão... Ah, 97, outra Libertadores em que o Grêmio sucumbia diante de um time brasileiro (seriam 3 em 3 anos: Palmeiras/96', Cruzeiro/97' e Vasco da Gama/98'). Até Alex Mineiro fizera gol, no jogo de ida. 2-0 para eles, 2-1 para nós na volta. Se classificaram no famoso gol qualificado, e caminhariam até o bi, sob a batuta de Paulo Autuori, coincidentemente, nosso coach. Autuori, Autuori, nos ajude, dê um jeito nesse time, insira força espiritual no seu grupo, a nossa parte fazemos, tanto de longe, quanto no Monumental. O time do Cruzeiro não é bobo, começando pelo seu técnico, o nosso Capitão América 95', Adílson Baptista, além de toda história, de um bi da Libertadores. No seu campo, a torcida exerce uma fortíssima pressão, empurrando o time, assim como fazemos em Porto Alegre. Difícil, difícil... Dia 2 é a volta, e, para tanto temos que estar vivos na parada, de preferência voltando de Minas com um empate, derrota simples fazendo gol. Com isso mostraremos nosso poder no Olímpico, certamente. Uma vitória seria maravilhosa (tá bom, afrouxei agora...), daria os tons épicos que tanto esperamos, e que é fundamental para ganhar uma Libertadores. Esperar e torcer, não nos resta mais nada. Esperar para que tenhamos chances no dia 2; torcer para que a volta do Grêmio Copero seja nesta noite. Enfim, quero chegar na quinta que vem com esperança de alcançarmos a final desta L.A., ou melhor, no final desta noite não quero acordar do sonho do Tri. Venceremos, e coparemos!

[Errata, 24/06/2009, 14:34 - em 96, fui corrigido por mim próprio, o Palmeiras sequer jogou a Libertadores. O Grêmio, como atual campeão, entrou nas oitavas-de-final, eliminando justamente os 2 brasileiros, Botafogo (campeão do Brasileirão 95') e Corinthians (campeão da Copa do Brasil 95'). Acabaria caindo nas semi-finais, diante do América de Cáli, da Colômbia, com um 1-0 no Olímpico, e 3-1 na terra de Pablo Escobar. / parte em NEGRITO não será corrigida, apenas retificada neste espaço (temos que insistir no erro!)]

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

A sublimação em 2 dias

O torcedor corinthiano chegou ao clímax da temporada 2009, ainda no mês de junho. Esta semana foi, certamente, uma das mais incríveis nos últimos anos, com todos os resultados acontecendo para que o favorecimento (em campo, que fique bem claro) ao Timão fosse ventilado, e os seus adversários fossem execridos das competições que disputavam.

Tudo começou na quarta-feira, as 19h30, quando Nacional e Palmeiras entraram em campo no estádio Centenário (como eu queria conhecê-lo!), em Montevidéu, para decidir a primeira vaga as semi-finais da L.A. 09'. Los Bolsos tinham a vantagem de jogar pelo placar inicial, já que haviam arrancado um empate sem-vergonha no Palestra Itália, em 1-1. Mesmo amassando o Tricolor uruguaio, o Palmeiras (Keirrisson, principalmente) abusou do direito de errar gols, e a condição para o avanço alviverde era meter a bola no barbante do Nacional. O que não aconteceu: os uruguaios controlaram muito bem a pressão, e mantiveram o 0-0 que lhes favorecia. Nacional nas semi-finais!

A festa 'na favela' (FIEL, Gaviões da; 2008) seguiu no horário pós-novela das 9, o famoso horário de cabaré. Pacaembu lotadíssimo, pressão da torcida alvinegra, que fez uma festa muito bonita, só não infernal, pois o inferno lembra vermelho, e quem veste vermelho, não sabe fazer festa. E o time do Brother Menezes ajudou, e muito, para que a festa não fosse avacalhada. Não deixando o Internacional jogar, de jeito nenhum, os de branco impuseram seu ritmo alucinante. Jorge Henrique, em grande jogada de Marcelo Oliveira (que, diga-se de passagem, substituiu muito bem o selecionável André Santos), e Ronaldo, em grande jogada de... Ronaldo, claro!, marcaram o 2-0 alvinegro. Felipe garantiu o bixo, e a vantagem, com defesas espetaculares em finalizações de Taison e Guiñazu (!). A volta, dia 1º de julho, é a partida para o júbilo do 'bando de louco'. O palco será o Gigante da Beira-Rio, clássico salão de festas do Tricolor, e que poderá ser 'alugado' para o Corinthians, por que não?

E a semana de sonho dos corinthianos começou a terminar ontem, pelas mãos do São Paulo, que tratou de ser decepado da Libertadores da forma mais argentina possível: abusando da violência, e levando um laço de bola. A torcida do SPFW até que ajudou, lotou o Morumbi, mas de nada adiantou. Os estrelados já levavam mais perigo ao gol de Dênis desde os primórdios da brincadeira, enquanto os paulistanos mal rondavam a área cruzeirense. Até que, em questão de 15 minutos, Eduardo Costa (o Claiton te mandou um abraço!) fez duas faltas típicas de Eduardo Costa: sem necessidade, porém, ríspidas e para cartão amarelo. E a 'regra é clara' (COELHO, Arnaldo César; desde sempre): cartão amarelo + cartão amarelo = cartão vermelho, e o volante são-paulino começava a azedar a noite dos desesperados adeptos. O São Paulo ainda precisava de um gol, somente um gol para conseguir a classificação. E a rede balançou... na goleira defendida por Dênis. Henrique mandou um bambu, lá de não-sei-onde, e acertou a gaveta. 0-1 Cruzeiro, 1-3 no agregado. E a falta de Fair Play continuou, com André Dias também fazendo-nos relembrar outra do livro das 17: mão na bola, com intenção de interceptar a jogada em lance com eminência de gol = cartão vermelho, e o beque no chuveiro mais cedo. Tiro na marca fatal, Kléber na bola... 0-2 Cruzeiro. E para quem acha que o Fair Play acabou por aí, está muito enganado. A torcida entrou na onda, vaiou o time no final, chamou de 'safado, cachorro e sem-vergonha' (LEITTE, Claudia; 2007), e, mais errado que tudo, pixou um muro no Cícero Pompeu de Toledo, com a seguinte inscrição: 'Fora, Muricy!'. Não precisa dizer mais nada, a não ser que é o Cruzeiro o próximo a encarar o Grêmio, nas semi-finais da L.A.

E, no final de semana pode haver fechamento com chave de ouro, com o clássico entre o Corinthians e o São Paulo. Vencendo, o Timão ingressa no grupo dos classificados à próxima Libertadores, e afunda um pouco mais o São Paulo na crise. Perdendo, a motivação para a final da Copa do Brasil não diminui, visto que não é de grande importância um clássico, neste momento, por mais que seja um clássico. Enfim, as coisas estão acontecendo de tal forma para o Corinthians, de um jeito que não acontecia há muito, mas muito tempo. Sem mais, além do desejo de boa sorte para o Corinthians, na 2ª final da Copa do Brasil, contra o Inter.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

Imortal Tricolor em contagem regressiva: Faltam 4!

Isto mesmo, faltam apenas 4 jogos para o tão sonhado Tri-campeonato da América! Mesmo sem ter ganho do outrora pífio Caracas (sim, as atuações deste time contra o Grêmio mudaram o conceito de muita gente) nesta etapa, o Tricolor soube jogar com o regulamento embaixo do braço. Administrou o 1-1 da ida, em Caracas, e não saiu do 0 ontem à noite, no Monumental. Estive lá, 1 dos mais de 40 mil que lotaram o Templo, encarando chuva e relativo frio (nada comparando-se com a partida contra o Náutico), e empurrando o Grêmio desde antes do jogo, até quase chegar em casa (mais no blog 'Otras Cositas Más' - em breve). Quem é gremista sabe que na Geral é extremamente complicado acompanhar o jogo, seja pelo fator barras/faixas/bandeiras bloqueando a visão, seja pela obrigação assumida (no fato de querer frequentar a citada torcida) em cantar o tempo todo. E no caso deste blogueiro não foi diferente, que só soube que o jogo terminou 0-0, porque não tivemos avalanche atrás da goleira da Cascatinha (e nem na da Carlos Barbosa - não sei se a 'dissidência' faz o movimento). Do pouco que vi, assumo que achei muito ruim, mesmo sendo um 'doente-fanático-que-canta-200-minutos-se-preciso' no concreto, mas que também é aspirante a analista fora da cancha. Tem jogadores que não precisam mais envergar o manto Tricolor, sinceramente. Souza encabeça a lista. Cheio de firulas, muito mais gogó e marra do que futebol, ainda que talentoso (é, naquelas...), deixou de apresentar este serviço à favor do Grêmio, e até as barras (que são conhecidas por NUNCA vaiarem - ao contrário dos 'socialistas') perderam a paciência com ele no jogo de ontem. Sigo com Alex Mineiro, o atacante (cone) que não faz gol. Simples, não precisa de maiores considerações à respeito do dublê do Ruy, nosso 3º 'cortável'. Pelo mesmo motivo do 4º excluível: Fábio Santos. Não é falta de qualidade, mas, tchê, para um lateral, a qualidade básica é saber cruzar. Eles não sabem, não adianta. Do restante, gostei. De Maxi López, Túlio, Réver, até Adílson me agradou. E, com estes jogadores, mais o aditivo do apoio incondicional da torcida, há chance, e grande, de o Grêmio sair campeão, mesmo não sendo estes atletas o que há de melhor para o momento (vide casos destacados, sem cornetagem). No próximo round, ou São Paulo, ou Cruzeiro, que se enfrentam hoje, com vantagem para os do Capitão América, que jogam pelo empate, no Morumbi. Não importa quem venha, TEMOS que passar, para enfrentar uma maior tranquilidade na final, contra ou Nacional, ou Estudiantes/Defensor. Maior tranquilidade não, mas, comparando com a possibilidade de enfrentar um rival brasileiro em uma final, certamente não é tão 'carne-de-pescoço'. De toda forma, projetando primeiramente um confronto de semi-final, como conversávamos entre 3 colegas a caminho do Olímpico, ontem à noite, a maior temeridade é em relação ao enfrentamente com o Cruzeiro. No Mineirão, as coisas não costumam ser fáceis para o Grêmio, e a chance de voltar de BH cheio de gols na mala é maior do que se o mata-mata for contra o São Paulo, em seu insólito Morumbi. Agora, a hora é de jogar por resultados, sem pensar em 'plasticidade' ou em exibições de gala. São 4 jogos, onde a margem de erro é mínima, para não dizer nenhuma. São 4 jogos, onde 2 serão no Olímpico, ambos derradeiros, ou de volta, como preferirem. São 2 jogos, onde o torcedor gremista tem que esquecer picuínhas políticas, e de ideologia, e cantar durante os 180 minutos de bola rolando, e todos os outros necessários. São 4 jogos, onde todos os jogadores devem dar a vida por esta Copa. Assim poderemos vencer. E venceremos!

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

Primeiras impressões sobre a Copa das Confederações

Começou a competição entre seleções mais seletiva que há. A Copa das Confederações reúne somente o que há de melhor em matéria de seleções. Campeão Mundial, Campeões Continentais, e o país-sede da Copa subsequente. E começou a peleia, no domingo. Assisti a algumas partes do confronto entre o país-sede, a África do Sul, e o campeão asiático, o Iraque. Uma partida muito fraca. O time de Joel Santana só está na Copa porque é país-sede mesmo, pois se dependesse de Eliminatórias, seria presa fácil para Costa do Marfim, Nigéria, Mali ou Camarões, para não falar (por enquanto) do Egito. O Iraque, como era de se esperar, se retrancou lindamente, e eficientemente, por conseguir converter o centroavante sul-africano em um beque de alta qualidade, no 2º tempo. Vai ver foi o nervosismo, mas não conseguiram mexer no placar na primeira partida do domingo. Mas não precisou, pois quem fez isto, e muito, foi a Espanha, campeã da Euro 08', contra a Nova Zelândia, única seleção de 'soccer' da Oceania. Com show de Fernando 'El Niño' Torres, que meteu 3 fandangos para o gol neo-zelandês, com Francésc Fabregas e David Villa fechando o placar em 5-0 para os 'rojos'. Sem contar com o muito bom futebol apresentado, priorizando a posse de bola, e os toques rápidos no talentoso meio-campo, formado por Xabi Alonso/Xavi/Iniesta/Fabregas, e a perigosa dupla de matadores, Torres/Villa, que, a qualquer momento, pode compor uma jogada aguda, e fazer gol mesmo. Isto vem desde a Euro 08', e por isso a Espanha é uma das maiores favoritas ao 'Double Trophy', composto pela Copa das Confederações, e Copa do Mundo. Ontem, por força do trabalho, não acompanhei a estreia da nossa Seleção. Não que eu me interessasse, mas me pareceu, pelo placar, um ótimo jogo. 4-3 para o Brasil (campeão da Copa América 08'), contra o valente Egito (campeão da CAN 08'), que me parece a seleção mais técnica em meio a correria africana. É uma seleção com características europeizadas, e com a qualidade da África do Norte (Argélia, Tunísia, Marrocos, etc.), bem superior à da África subsaariana. Os gols foram de Kaká (2x), Luís Fabiano e Juan, para o Brasil, e Mohammed Zidan (2x) e o outro eu não vou saber dizer, para o Egito. Olho nos faraós, Aboutrika mandou lembranças para os colorados! E, finalizando a primeira rodada, o duelo entre Itália, campeã do mundo na Alemanha 06', e os Estados Unidos, campeões da Copa Ouro, no ano passado. A partida terminou 3-1 para a Azurra, de virada, e com 3 golaços, em chutes de muita potência (em breve o vídeo), de Giuseppe Rossi, dois tirambaços, e Daniele De Rossi, outra pancada. Landon Donovan, eterna promessa, juntamente com Freddy Adu (por onde andaria?), abriu o placar, cobrando pênalti.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor, torcedor Canarinho e simpatizante da Azurra, nesta Copa das Confederações

Gremistas trocarão o Olímpico pelo sofá?

Nesta quarta teremos um fato inédito, nos últimos anos. Dois jogos decisivos da dupla Gre-Nal, na mesma data e horário. O Colorado terá a primeira partida da final da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no Pacaembu. O Tricolor, a partida de volta, nas quartas-de-final da Liber, contra o Caracas, no Olímpico. E um fenômeno inédito está sendo visto: os gremistas deixarão de ir à cancha, para ficarem no conforto de suas casas, SECANDO o co-irmão. Os ingressos começaram a ser vendidos no sábado, 15 mil para os não-sócios. Fui no sábado à tarde, próximo das 16h, certo de que enfrentaria fila, temente até por ter perdido a passagem até o Olímpico, consequentemente, o lugar na partida de amanhã. Mas o que presenciei foi incrível, fui atendido em 3 minutos, contando o tempo que levou para ser feito o cadastro de torcedor estudante (sim, usamos de meios para conseguir BARBADAS!). Hoje, vejo os sites de notícias, inclusive o do próprio Grêmio, que dizem que, dos 15 mil passes colocados a venda, somente 8 mil tinham sido repassados as hinchas. O jogo da Copa do Brasil será transmitido pela TV aberta, em 2 canais, enquanto a Libertadores, só no pay-per-view, em Porto Alegre e Região Metropolitana. Ainda assim, pela importância do jogo, teremos maioria vermelha nas ruas, em bares, etc., pois vale TAÇA, enquanto a partida do Grêmio, SÓ (?) vale vaga na semi-final da L.A., em confronto praticamente liquidado. Creio que a gremistada não está muito afim de arriscar qualquer coisa nas ruas porto-alegrenses na noite de quarta. Eu arriscarei, estarei no concreto sagrado do Olímpico Monumental, ajudando o Tricolor, e, se possível, vibrando com os gols de Maxi López, Tcheco, Réver, Ronaldo ou Chicão. Com o fone no ouvido e no CONCRETO. Pois é o povo na arquibancada que empurra um time vencedor, um time com alma, e é esta a característica do Grêmio. Não de torcedores 'chinelinho', que preterem jogos importantes, afim de azarações alheias.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

Douglas Costa, mais um foguete molhado

Nesta semana foram concretizadas 2 das maiores transferências da história, uma delas, inclusive, sendo a maior de todas. O Real desembolsou quase 400 mi de Euros para tirar Kaká e Cristiano Ronaldo do AC Milan e do Man Utd, respectivamente. Pois bem, para substituir o jogador mais caro da história do ludopédio moderno, estão sendo especulados muitos nomes de jogadores jovens, assim como era o 'gajo' quando chegou a Old Trafford. E, dentre eles, estava o nome da 5ª maior promessa do futebol mundial na atualidade. Douglas Costa de Souza, nascido em Sapucaia do Sul (aqui pertinho), no dia 14 de setembro de 1990, 12 dias mais velho que este escriba. Muito incensado na base, o meia-atacante canhoto nunca recebeu grandes chances no time principal, e já é cotado para substituir o atual melhor do mundo, no atual campeão do mundo. Ele tem apenas 10 partidas pelo time de cima do Grêmio, tendo feito apenas 1 gol, na estreia, contra o Botafogo, no Brasileirão 08'. Nas seleções inferiores, brilhou na conquista do Sul-Americano Sub-20 deste ano, porém, com menos destaque que seus correligionários do Inter, Giuliano, Walter e Sandro Raniere. No (pouco, é verdade) que vi dele, nunca me pareceu um jogador capaz de façanhas como as que dizem que ele pode fazer. Quer dizer, nos juniores ele foi um monstro, porém está as vésperas de fazer 19 anos. Com 19 anos, Pato é um dos artilheiros máximos do Milan; com 19 anos, Ronaldo já destilava seu futebol no PSV Eindhoven; com 19 anos, Ronaldo Assis chapelava o capitão do Tetra, e meti gols à rodo em Gre-Nais; com 19 anos, Pelé já estava consolidado como Rei do Futebol. A comparação com os 4 anteriores, ao meu ver, não cabe, nem com muita força dos mais fanáticos Tricolores, o que não é o caso deste blogueiro infame. Pois bem, não creio que Douglas Costa vá cumprir com o prometido, nem em Porto Alegre, nem em Manchester, nem em lugar nenhum. O melhor para este rapaz, talvez fosse fixar sua idade em 19 anos, e jogar para sempre na base, que lá é onde ele impõe seu melhor futebol.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

Seleção no [I]Mundão do Arruda!

Na noite de ontem, a Veneza Brasileira pôde presenciar um espetáculo que não ocorria há 15 anos, um jogo da Seleção Brasileira de Futebol, enfrentando a representante de La Liga Paraguaya de Fútbol. Bom jogo, embora a Canarinho tenha levado um susto no início do jogo, com um gol de falta do peso-pesado Salvador Cabañas (é verdade que com uma ajudinha marota do Elano!). Porém, a imensa torcida presente no estádio (me incluo neste número) não se abalou e continuou apoiando os comandados do Anão. O Brasil foi para cima, e após bela jogada de Daniel Alves (considerado pelo bonitão aqui que vos escreve o melhor jogador da partida), Robinho tocou para o fundo da rede de Justo Villar ("Dá-lhe Júlio César" - TORCIDA BRASILEIRA NO AQUECIMENTO DO VILLAR). Fim do primeiro tempo, e eu já estava achando o jogo um saco, apesar de toda a força que gastei para gritar no gol do ex-santista. Comecei a pensar que teria sido melhor trocar a partida pelo show da Nação Zumbi, que aconteceu antes do jogo. O jogo recomeçou (demorou muito, diga-se de passagem), e a mesma situação continuou, o Brasil queria a todo custo atacar pelo centro, ao invés de desafogar pelas laterais. o Paraguai continuava a marcar muito bem, mas o gordinho não ofereceu mais riscos á defesa verde-amarela. Foi quando brilhou a estrela do colorado Nilmar (perdão, meu caro Tedeschi, mas o cara joga demais). O bom Felipe Melo deu um passe aéreo açucarado dentro da área para o camisa 9, este tentou tabelar com Robinho utilizando o peito, mas a pelota bateu na marcação e voltou para o próprio Nilmar, que só teve o trabalho de tocar pro fundo da rede, 2x1 no Imundão do Arrudão. Delírio geral, foi nessa hora que percebi que ficaria sem garganta no dia seguinte, até por que já havia xingado bastante o juiz e os jogadores por sua ruindade inicial, coisa de torcedor. Juro que senti o estádio tremer e que senti medo que aquela porra caísse (vide caso da Fonte Nova). Apito final, festa geral. Alegria da torcida pernambucana, elogios dos jogadores e do Anão. Fomos embora assim que o juiz apitou pela última vez, mas mesmo assim houve engarrafamento para sair das arquibancadas, e também do bairro de Beberibe. Próximo jogo da Seleção é segunda-feira, 15 de junho, primeira partida pela Copa das Confederações 2009, em Bloemfontein, África do Sul. Agora, para ver novamente a Amarelinha em Hellcife, só daqui a 5 anos. Saludos a todos, me voy!!!!

Mike, o Rubro-Negro da Ilha

Nota da redação: aqui cabe um apêndice ao texto do Mike. Eu, o Tedeschi na referência, sou fã do futebol do Nilmar ('menino do Beira-Rio' - PEREIRA, Marco Antônio; 2008), e assino em baixo com sua convocação, mesmo sendo gremista (claro, o fato de ele ser convocado PREJUDICA o co-irmão, mas isso é problema deles). E, sim, este blog é anti-Santa Cruz até os ossos.

Diário de Bordo Brasileirão 09' - Perdemos o diário!

Sim, o título não é nenhuma tiração de sarro, ou ironia com que, por ventura, lê este blog. Nós realmente perdemos o diário de bordo que fizemos por 2 rodadas do futebol brasileiro. Tenho a impressão de que foi o Mike quem perdeu em algum dos 4 gols flash mode do Sport, domingo contra o Flamengo, no meio das arquibancadas da Ilha do Retiro. Talvez eu tenha perdido numa secação de fim de domingo, acompanhando o empate em 1, sem sal e com muita pancadaria, entre Cruzeiro e Inter, no Mineirão. Pode ter sido nos embalos de sábado à noite, e no embalo da torcida do Corinthians, com a vitória do seu time, por 2-0, contra o Coritiba. Então num protesto na Arena da Baixada, pela goleada sofrida pelo Atlético local, por 0-4, contra seu xará Mineiro. Ou, quem sabe, no empate bacana entre Goiás e Barueri, por 2-2, em Goiânia. Na loucura alviverde, com a virada sobre o Vitória, no Palestra Itália (2-1 para o Palmeiras)? Um clássico carioca, no Maracanã, também seria boa pedida para esse extravio, ainda mais quando o Fluminense consegue uma vitória complicada contra o decadente Botafogo, por 1-0. Não sei se foge disto... O empate em 0 entre Avaí e São Paulo, na Ressacada, e o empate em 3, entre Santo André e Santos, na casa do 1º, não seriam jogos para se perder o diário. O primeiro por falta de emoções; o segundo, por falta de pessoas. O Olímpico Monumental que assistiu Grêmio 3-0 Náutico, estava muito gelado para qualquer investida ao concreto, muito menos para qualquer perda.

No meio de tudo isto, afirmo que caiu o diário de bordo, sendo que esta não é a proposta deste blog. Quem pegou, um abraço. E no Brasileirão, o Colorado ainda é líder, com 13 pontos, seguido de perto pelo Atlético-MG de Celso Roth, que conta 11 pontos. Na lanterna, a dupla paranaense, Atle-Tiba, que dividem 1 mísero ponto.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

¡AGUANTE BRASIL CARAJO!

Com a frase típica de apoio dos castellanos, vou começando a escrever este post. A 'Tragédia do Centenário' mostra uma Celeste que não se via nem nos tempos de loucura de Juán Ramón Carrasco, hoje, valoroso técnico do Club Atletico River Plate, do Uruguai. Partindo com tudo para o ataque, a sorte definitivamente não esteve ao lado dos comandados de Tabaréz. Logo aos 11', Daniel Alves mandou um chute lotérico, 40 metros de distância do gol. E acertou. Claro, não sem a colaboração do goleiro Viera. PARO AQUI MEU RELATO. São 41 do 2º tempo, e o Uruguai já leva 0-4 na cola, e com a única espécie de resistência em forma de pancadas. Alvaro Pereira acaba de ser expulso por tentar arrancar a perna de Elano. O Uruguai não perdia em Montevidéu para o Brasil há não sei quantos anos, na transmissão eles só falavam na porcaria do tabu. 'Somos' líderes, mas o Uruguai não se classificará, pelo andar da carruagem. Fizeram um jogo brilhante no Morumbi, mas uma péssima partida no Centenário. Muito por Júlio César, que, quando o jogo estava equilibrado, salvou o Brasil em 5 oportunidades, no primeiro tempo; mais algumas tantas no segundo tempo, quando o massacre estava consumado. E agora termina o jogo. 0-4 Brasil: Daniel Alves, aos 11', no gol já relatado, Juan, aos 35', depois de 2 tentativas de cabeça - a primeira, Viera salvou, Luís Fabiano, num foguetaço, aos 51' e Kaká, de pênalti, aos 74'. Não há muito o que falar. Uma pena, pois, como admirador do futebol uruguaio, é duro admitir que a Celeste Olímpica, bi-campeã mundial, estará fora da Copa do ano que vem. E é duro ver que exaltarão as atuações de Robinho, Luís Fabiano e cia., que são jogadores ridículos, nem chegando aos pés dos craques que envergaram nosso manto ao longo dos tempos. E mais difícil ainda ver Felipe Melo, Gilberto Silva e Kléber, nas vagas que já foram de Zito, Didi e Nilton Santos. Hoje, mesmo com esta goleada, a minha vontade de torcer pela seleção brasileira diminuiu mais um pouco. Quarta-feira, contra o Paraguai, no Arruda, meu colega Mike estará lá, torcendo. Eu estarei em uma partida de futsal, peleada, com a certeza de que não vale mais a pena perder tempo torcendo por estes que vestem amarelo, comandados pelo péssimo Dunga, e nos enganarão em terras sul-africanas no próximo ano. Em contrapartida, torcerei loucamente pelo Club Nacional de Fútbol, no dia 18, em Montevidéu, para que arregaçem o Palmeiras, e tirem esta pedra no caminho do tri do Grêmio (ou tetra do Estudiantes, ou hexa do próprio Tricolor Uruguaio). Sem mais.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor, e fã incondicional dos Guerreiros Charruas

Diário de Bordo Copa do Brasil 09' - Só faltam 2!

Definidos os finalistas do ATALHÃO PARA A LIBERTADORES deste ano de 2009. Internacional e Corinthians aproveitaram muito bem as vantagens adquiridas nos jogos de ida, e administraram seus confrontos, cada um à sua maneira (OURO PRETO, Dinho; algum ano dos 80'). Coritiba e Vasco, respectivamente, fizeram esforços HERCULÍNEOS, mas deixaram a boquinha da vaga para a L.A. 10' nas mãos dos vermelhos e alvinegros.

No gelado Couto Pereira, o Internacional perdeu sua primeira partida de verdade na temporada corrente (sim, o jogo contra o União de Rondonópolis foi uma ILUSÃO DE ÓTICA). Mas fria era apenas a noite curitibana, pois no campo e, principalmente, nas arquibancadas, o clima era quente, como pede uma decisão. Sem muita MUNIÇÃO, mas precisando acertar 2 tiros, sem ter sua defesa penetrada, o Coxa demorou a partir para cima. Mantinha o domínio da pelota, sem criar uma chance clara de gol. Marcelinho Paraíba jogava desmarcado, e desmarcado até eu deixo saudades na torcida do Grêmio. Ele chegava a voltar ao campo de defesa para buscar jogo. Ainda assim, não adiantava, o alviverde só chutava de longe, e Lauro só trabalharia em uma finalização do próprio Marcelinho, em que o goleiro rubro jogou de MANCHETE para córner. O Colorado apostava todas as suas fichas nas correrias DESENFREADAS de Taison, que não davam em nada, absolutamente; o garoto sairia lesionado, dando lugar a Giuliano, que foi extremamente mais efetivo que o T7. Efetividade tamanha que, em 2 lances, surgiram as melhores chances do Inter em toda a partida, já na 2ª etapa: Giuliano, em grande jogada coletiva, saiu na cara de Vanderlei, e chutou rente a trave, e, o mesmo Giuliano, deixaria Alecsandro PIFADO, só que o filho de Lela teve pena do time em que seu pai fora ídolo nos anos 80, e mandou nos pés do arqueiro paranaense. Lá pelas tantas, deviam ser uns 30 e poucos do tempo final, o Coxa martelava, martelava, MARTELAVA, e nada... Até Marcelinho (para variar, desmarcado) dar um belo passe para Ariel, cumprindo o chavão de que 'quem não faz, leva', girar sobre Índio, e fuzilar Lauro. 1-0 Coritiba, e a torcida retomou as esperanças com o gol da Pequena Sereia Argentina. Bolivar fora expulso, pela sua 2ª falta de cartão na faixa central do campo. Ele não é lateral-direito? Sim, é, mas é um péssimo lateral-direito, por isso essas PATASQUADAS. O time de Renê Simões ainda armaria uma correria nos minutos finais, com alguns escanteios insólitos, mas não podia fazer mais nada. O Inter é finalista da Copa do Brasil, e o choro é livre, viu seu Renê?

Já no Pacaembu, o Corinthians entrou em campo com a vantagem do 0-0, depois do 1-1 do Maracanã. E o time de Mano Menezes, copeiro (o Mano, que fique bem claro) como sempre, jogou com o regulamento EMBAIXO DO BRAÇO, e não permitiu ao Vasco a abertura do placar, também não mexendo no barbante cruzmaltino. Devo aqui, mesmo sem acompanhar nenhuma das 2 partidas, dar o mérito total ao time do Dorival. Cara, um time da Série B que chega numa semi-final de Copa do Brasil, sai INVICTO, e com o time que tem o Vasco, consegue uma façanha digna dos tempos da bonança de Eurico Miranda. Com Paulo Sérgio, Amaral, Ramón, Nílton, Jéferson, Élton, enfim, só a RAPA DO TACHO das mais diversas esquadras do Brasilzão, e copar até encontrar Ronaldo e cia., definitivamente, é um feito. Bom, o jogo foi de domínio vascaíno, que precisava marcar. O problema foi que Felipe não deixou. E Leonardo Gaciba também não, IGNORANDO um pênalti de Chicão em Élton, na segunda etapa. Como sempre, Gaciba e seu caseirismo... O Corinthians teve, à rigor, apenas uma chance de gol, com Dentinho, que exigiu um milagre de Fernando Prass. Dentão, só conseguiu um drible à la Garrincha no PÉSSIMO Amaral. Só. E o jogo foi transcorrendo numa tensão só, até o apito final, que SEPULTOU o sonho vascaíno de voltar à L.A., depois de 9 anos. O Timão continua na briga, que agora será definitiva, e de CACHORROS GRANDES.

As partidas tem datas e locais definidos. O primeiro jogo, no Pacaembu, dia 17 de junho, às 21h50min. E o jogo derradeiro, no Gigante da Beira-Rio, no dia 1º de julho, no mesmo horário. Boa sorte a interistas e corinthianos!

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

Leão no Leão!

Após longa e cansativa negociação com o técnico Émerson Leão, o Sport Club do Recife assinou contrato com o mesmo. Este fato faz lembrar aquele velho dito popular de 'matar dois coelhos com uma cajadada só'. O clube da Praça da Bandeira tem enormes dívidas com o ex-goleiro, e assim, consegue resolver dois problemas: negociar o supracitado débito e arranjar um treinador de categoria, o que era necessário desde a turbulenta saída do Sir Nelson Baptista Junior do Papai da Cidade. Leão tem fama de arrogante desmedido, de insinuante e brigão, porém, no Sport tem uma imensa folha de serviços prestados ao clube, tendo sido campeão brasileiro em 1987 como goleiro e treinador e pentacampeão estadual em 2000, além de 5º colocado na Copa João Havelange neste mesmo ano da graça. O presidente Sílvio Guimarães, em comunhão com seus dirigentes Guilherme Beltrão e Álvaro Figueiras, tinham muitos nomes em sua lista, e o primeiro era Émerson, mas estava difícil o acerto com o mesmo. Surgiu a notícia de que o 'Bom Vivant' Renato Gaúcho viria a ser contratado, porém, quando soube que Leão havia recusado a proposta inicial do Sport, Renato quis aumentar sua contra-proposta. A diretoria, claro, não concordou, e dirigiu todos os seus esforços para a primeira opção. Um fator determinante para que Leão voltasse para Recife foi a intervenção do empresário e conselheiro leonino Gustavo Dubeux, da Construtora Moura Dubeux. Já no primeiro treino no Sport, Emerson causou polêmica: barrou Igor, um dos destaques do time nas duas últimas temporadas (que, por coincidência foi quem me presenteou com sua camisa nº 3, que no momento estou vestindo). Mas, depois que o jovem volante da base Elizeu misteriosamente desapareceu do clube, Igor voltou ao time, ainda que improvisado na cabeça de área, no lugar do garoto. Isto ocorre por Leão não ter à seu bel uso os volantes Hamilton, suspenso por expulsão, e Andrade, machucado. O mesmo fará dupla com o 'monstro' Sandro Goiano, que ultimamente não vem fazendo jus a este apelido. Leão mudou o esquema tático ao tirar Igor do time, indo ao 4-4-2, e colocando o meia Fernando Fumagalli em seu lugar, apesar de Igor ter voltado ao time, como já dito. Assim, o provável time para a peleja de domingo, às 4 horas, deve ser: Magrão, Moacir, César, Durval e Dutra; Igor, Sandro 'Gladiador' Goiano, Luciano Henrique e Fernando Fumagol; Weldon e Wilson. Bem, para a continuação do bom funcionamento cardíaco do autor deste texto, tomara que Leão justifique as características do Rei da Selva, e faça com que o outro leão, o Sport, faça uma excelente campanha, reconquistando o Brasil.

Mike, o Rubro-Negro da Ilha

Diário de Bordo Brasileirão 09’ – Quem parará o Colorado? [parte II]

Continuando com a missa iniciada no domingo último, que só não pode ser publicada antes por conta de alguns entreveros na vida deste blogueiro. Mas promessa é dívida, e aí está o término do que começamos...

Iniciando a zona da 2ª divisão da América, a malafamada Copa Sul-Americana, vem o Atlético-MG, que pagou um dos vales da rodada, empatando com o Santo André, no Mineirão. Celso Roth classificou o resultado como um desastre. Lembro do cara não ter feito terra arrasada quando o Grêmio perdeu para o Goiás e empatou com o Figueirense em casa, no ano passado, mas isso é outra história. Na verdade, o jogo do sábado foi fraco, e o lance de maior emoção foi a expulsão de Marcelinho Carioca, que exagerou na raça em um carrinho sobre Thiago Feltri. E destaque para o bom público do Mineirão: quase 27 mil fieis torcedores do Galo, que, mesmo não ganhando bulhufas há 38 anos, e tendo Celso Roth como técnico, tem uma das torcidas mais fanáticas do país, e não abandona o time. Sob hipótese alguma.

Seguindo o baile, vem o Flamengo, que, na reestreia do Imperador Adriano, venceu o patético time do Atlético-PR, por 2-1, no Maracanã, que recebeu o maior público do campeonato, quase 72 mil torcedores. Antônio Carlos, contra, abriu o placar, com Adriano à espreita. Talvez o beque, ex-Flu, tenha se assustado com a presença real do 29 flamenguista. Que aumentou o marcador, a 1 do 2º tempo. E o que esperar de um time que tem Julio dos Santos como destaque? A vice-lanterna, só acima do seu arquirrival Coritiba, de quem falaremos depois. O Furacão ainda diminuiria com Rafael Moura, batendo pênalti, para variar, com paradinha. O ápice da tarde, viria com a torcida cantando ‘Festa na favela!’. Lamentável... Coisas do Flamengo.

O nosso lanterninha, o Coritiba, foi novamente bem visitado. Desta vez o intruso faceiro foi o Goiás, que virou a primeira etapa metendo 0-3. Felipe, de pênalti (com paradinha, cazzo!) e de falta, e Iarley, em um gol estilo Iarley, fazendo o pivô para ele mesmo, e fuzilando Vanderlei. Marcelinho Paraíba diminuiu em um gol de placa, metendo a bola entre as pernas de Fábio Bahia, e explodindo a meta de Harley. Outro dos times que embranquecem seus cabelos com a Copa do Brasil, o Coxa vai para outro duelo de centenários contra o Inter, naquarta-feira.

São Paulo e Cruzeiro fizeram o jogo mais desigual da rodada. Desigual no placar, pois no campo, foi um equilíbrio só. O São Paulo apenas foi mais eficiente, sua característica das últimas 3 temporadas. Washington, que meu pai chama de chiripento, fez um gol neste estilo. Borges e Dagoberto fecharam a conta e passaram a régua. Só para constar: Kléber jogou a totalidade da partida, e não levou cartão. Tá se endireitando o rapaz... Mas no geral, foi um bom jogo, com destaque para a grande estreia de Marlos, e a grande atuação defensiva do Tricolor, que parou o ataque cruzeirense, com destaque para Eduardo Costa, que fez seu primeiro jogo decente com a camisa são-paulina, e Miranda, outro selecionável.

Confronto entre 2 times da zona da degola, entre Botafogo e Sport, no sábado. Joguinho mais ingrato para o Leão da Ilha. Abriu 0-2, em pleno Engenhão, com 2 gols sem goleiro, de Wilson e Weldon, mas, depois da expulsão de Hamilton, abriu as pernas. Tony e Fahel empataram o jogo, na segunda etapa. São dois times que preocupam, e são sérios candidatos ao descenso (aqui dou o direito de resposta ao nosso colega Mike, torcedor rubro-negro). Em decadência, desde a eliminação da Libertadores, no caso do Sport, e da Copa do Brasil, no caso do Botafogo, há horas que não vemos esta dupla vencer um partida. É caso de sinal vermelho em General Severiano, e na Ilha do Retiro.

E, fechando a rodada, na Arena Barueri, o Grêmio Barueri recebeu o Palmeiras. Foi o jogo em que um só jogador recebeu 2 cartões, e estes foram os únicos da partida. O autor da façanha foi Wendel, do Palmeiras. Mas façanha maior conseguiu Obina. O homem que 'é melhor que Eto’o', perdeu o cabaço de 6 meses, e abriu o placar. Isto sim é uma façanha documentável! Keirrison também quebrou um período sem gols, e ampliou o marcador. Isto era a 2ª etapa, quando do gol do K9 (ruim pra cachorro...) faltavam 30 minutos para terminar a partida. E no 15º minuto do 2º tempo, ainda, Pedrão diminuiu. De novo ele, 13 minutos depois, Pedrão, nosso atacante de peso, e aposta para a artilharia do campeonato, empatou. E faltando 17 minutos, o Grêmio Barueri não conseguiu manter o ímpeto, ou a pontaria, e ficou no 2, assim como o Palmeiras.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

Diário de Bordo Brasileirão 09’ – Quem parará o Colorado? [parte I]

No momento em que começo este texto, Inter e Avaí estão se degladiando no Gigante da Beira-Rio. O time vermelho está com seu time reserva, mas, de toda infelicidade para o Azurra, joga demais, e vence por 1-0, gol de Talles Cunha. São 19h03min, 30 minutos do primeiro tempo em um Parque Gigante gélido. O autor do gol, e Alecsandro criaram muitas, mas muitas chances. Neste momento, creio que o Avaí estaria saturado de buscar a bola no fundo do arco, se os atacantes colorados tivessem treinado tiro ao alvo com oficiais do Exército, ou equivalente em competição olímpica. A pergunta que fica, disto tudo, é a do título: quem parará o Colorado? 4 jogos, 4 vitórias. Esta é a 3ª com time misto/reserva, sendo que todas em sequência. A primeira foi contra o Corinthians, com time titular e gol mágico de Nilmar, em pleno Pacaembu. Depois, 1-0 contra o Palmeiras, 0-1 contra o Goiás, e o parcial 1-0 contra o Avaí. Todos os jogos com atuações de nível superior, nem sempre com dominação sobre os adversários, principalmente com Lauro trabalhando bem nas 4 partidas (acaba de fazer boa defesa, em chute de Evando), mas com eficácia jamais vista no time encarnado. O pastor Adenor Bacchi, vulgo Tite, arma algumas retrancas de orgulhar qualquer Celso, digo, Carlo Ancelotti da vida. Não adianta patavinas. O Internacional derruba sempre, não importa o inimigo, não importa a arena. Sempre há um Taison para entrar no segundo tempo e acabar com um Goiás insípido, ou um Nilmar para fintar até as mães dos defensores corintianos e fazer um gol digno de placa e homenagem de Pelé e Maradona. O narrador da Rádio Gaúcha acaba de dizer que, ‘se não houver nenhuma zebra, o Inter será campeão com uns 10 corpos de distância para seus oponentes’. Tem toda razão o sr. Pedro Ernesto Denardin, o Colorado é muito superior aos outros 19 pretendentes à taça nacional. O jogo está indo para o final do primeiro tempo, e o Avaí não pretende se esquentar no jogo, a sensação térmica na Beira do Rio Guaíba (nomes próprios não serão absorvidos pela reforma ortográfica, pelo menos neste blog) é de menos de 5°C. Inacreditável como cerca de 12 mil guerreiros se aguentam... Só dentro de uma ‘Brasília vermelha e com uma cachaça na mão’. De toda a sorte, o post completo sairá depois do final da partida, considerando que este blogueiro se engalfinhará em uma peleia de futebol sintético, logo mais às 20h. Na volta, o restante da rodada, inclusive os vexames de Grêmio (levou um gol no último segundo), Sport (depois de abrir 0-2 no Botafogo...), Coritiba (tomar 0-3 pro Goiás no 1º tempo é normal?) e Atlético-PR (perder de 2-1, sendo dos gols, 1 contra e o outro de Adriano, o Nero rubro-negro, não dá, em definitivo). E, para fechar a introdutória, terminou o primeiro tempo no Beira-Rio quase congelando: 1-0 pro Colorado, gol de Talles Cunha, em algum dos sagrados minutos destes 45 iniciais.

Bom, daqui continuo o relato sobre a rodada, acabando com a missa no Pólo Sul de Porto Alegre. Alecsandro ampliaria, sem dar chances ao calvo Martini, e Lima, com uma paradinha ridícula, diminuiria, de pênalti (muito sem-vergonha, por sinal). O Inter agora é líder, com 12 pontos, 3 de vantagem sobre o vice-líder Vitória, que...

... bateu o Grêmio no Manuel Barradas, com show do furacão Ivete Sangalo, e tudo que Salvador tinha direito, graças à indicação da capital baiana como sede da Copa do Mundo de 2014, uma das tragédias anunciadas para o futuro (espero continuar com o ‘É só fazer!’ até lá, para ser desmentido). Mas sobre o jogo. O Tricolor de Autuori foi covarde durante os 90 minutos, e pagou a conta aos 93, quando Leandro Domingues acertou um chute inacreditável, de muito longe, digno de aula aos atacantes colorados que só fizeram 2 no fraco Avaí. Victor, um dos selecionáveis atuantes no Brasil, não teve nenhuma chance. No mais, o jogo de hoje marcou a volta do 3-6-1, em forma de um 3-6-0, no final da partida, com Jonas, que entrara no lugar de Alex Mineiro, no intervalo, sendo expulso, e com Maxi López saindo para a entrada de Douglas Costa. Sim, aquele guri de m****.

Na 3ª posição, vem o Santos, que venceu o Corinthians B por 3-1, no Urbano Caldeira. Paulo Henrique Lima, 2 vezes, e Madson fizeram para o Alvinegro Praiano, e Renato diminuiu para o time de Mano Menezes. Um jogo com muitas alternativas, mas com domínio absoluto do time de Vágner Mancini (o da direita). Foi um dos poucos jogos da rodada que pude acompanhar na sua totalidade, e gostei do que vi. Léo, na lateral-esquerda e Roberto Brum tiveram boas atuações, assim como os autores dos gols. Madson, por sinal, é um dos jogadores mais regulares deste campeonato. Ainda dará muito trabalho, esse baixinho infernal. O Timão é outro concentrado nas semi-finais da Copa do Brasil, onde enfrentará o Vasco da Gama, na quarta-feira.

Logo abaixo do Santos, vem o Náutico, que foi imortal nesta tarde/noite. Fazendo um jogo equilibrado contra o Fluminense, nos Aflitos, o Timbú via a imagem da derrota, com um gol de Fred, logo aos 9 minutos de jogo, até o apagar dos refletores de seu famoso campo. Quando, que por milagre, o atacante Maicon quis inventar de dar um drible dentro de sua própria área, se complicou diante de Anderson Lessa, e fez pênalti no atacante alvirubro. Isto eram 48 do 2º tempo. Ricardo Berna até tentou intimidar, já havia pegado muito nos outros 90 e tantos minutos, mas Gilmar não foi na dele, usou a paradinha, e empatou o jogo, para alegria de seu torcedor que gosta de um pênalti na goleira à direita das cabines de imprensa.

A segunda parte desta missa vem amanhã, acompanhado de mais alguns links... Era Wilson!

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

Inauguração!

Começo aqui a utilização de mais uma 'casa' na ferramenta do Blogger. Já postante-colaborador no 'Blog do Alemão', do meu bruxo Lauro Beiersdorf, e postante-proprietário do 'Otras Coisitas Más', blogs que versam sobre um pouco de tudo. Neste debutante 'É só fazer!', rabiscaremos, a princípio, rabiscarei, algumas opiniões sobre o ludopédio inglês que se popularizou em todos os cantos do planeta azul. Neste primeiro momento, enquanto único ser pensante neste espaço, os posts serão rareados, enquanto busco formar uma equipe atuante, objetiva e qualificada, que demonstre um mínimo de conhecimento sobre o 'fut' moderno, o que completará a ignorância-fanática-cega deste escriba. Procuraremos variar os pontos de vista, não monopolizar o time dos blogueiros em cima do foco sobre um clube, apenas. Linkaremos vídeos do YouTube, imagens de agências e os cambau, desde que nossos leitores fiquem faceiros e tenham uma sensação agradável ao visitar-nos. Nos organizaremos, mesmo na desorganização do nosso futebol, e, talvez, das vidas de alguns dos da equipe. Tentaremos ter opiniões formadas (e não formar opiniões) sobre as mais diversas competições em voga, desde a Segundona Gaúcha, até o Mundial de Clubes, para o qual pretendemos enviar um correspondente-torcedor (MENTIRA!). Pois bem, agora A/C deste blogueiro a montagem do time, que entrará em campo para 'botar pra dentro', e não ficarmos apenas no grito de 'É só fazer!'. Sem mais.

Jhon Willian Tedeschi, o Imortal Tricolor