quarta-feira, 24 de junho de 2009

Medo e esperança

Logo mais o Grêmio começa a decidir seu futuro na L.A. 09'. As semi-finais dão o estopim para a contagem regressiva rumo ao Tri. São 4 jogos, todos vem dizendo isto desde o apito final de Grêmio e Caracas. Escrevo este texto ao meio-dia (sem ser o intervalo do trampo, não pararei mais nesta quarta, até o 2º tempo do jogo), e já sinto aquele frio na barriga. Mais, talvez, do que quando do jogo de ida entre Grêmio e Santos, em 2007, só para pegar uma semi-final importante, e recente. Não vejo a hora de chegar o final de mais um capítulo de 'Caminho das Índias' (bah, tri noveleiro!), e sentir, mesmo à distância, o clima que o Imortal enfrentará em BH. Provavelmente estarei em aula, ouvindo o jogo indisfarçadamente. Isto se deve ao simples fato de eu ter CABULADO a última aula de quarta, para ir ao jogo contra o Caracas. Desta feita, o professor de Ciência Política (gremistaço, tal qual este escriba) terá a o quórum de alunos em corpo presente, mas com alma e energias todas no Mineirão. Mineirão... Ah, 97, outra Libertadores em que o Grêmio sucumbia diante de um time brasileiro (seriam 3 em 3 anos: Palmeiras/96', Cruzeiro/97' e Vasco da Gama/98'). Até Alex Mineiro fizera gol, no jogo de ida. 2-0 para eles, 2-1 para nós na volta. Se classificaram no famoso gol qualificado, e caminhariam até o bi, sob a batuta de Paulo Autuori, coincidentemente, nosso coach. Autuori, Autuori, nos ajude, dê um jeito nesse time, insira força espiritual no seu grupo, a nossa parte fazemos, tanto de longe, quanto no Monumental. O time do Cruzeiro não é bobo, começando pelo seu técnico, o nosso Capitão América 95', Adílson Baptista, além de toda história, de um bi da Libertadores. No seu campo, a torcida exerce uma fortíssima pressão, empurrando o time, assim como fazemos em Porto Alegre. Difícil, difícil... Dia 2 é a volta, e, para tanto temos que estar vivos na parada, de preferência voltando de Minas com um empate, derrota simples fazendo gol. Com isso mostraremos nosso poder no Olímpico, certamente. Uma vitória seria maravilhosa (tá bom, afrouxei agora...), daria os tons épicos que tanto esperamos, e que é fundamental para ganhar uma Libertadores. Esperar e torcer, não nos resta mais nada. Esperar para que tenhamos chances no dia 2; torcer para que a volta do Grêmio Copero seja nesta noite. Enfim, quero chegar na quinta que vem com esperança de alcançarmos a final desta L.A., ou melhor, no final desta noite não quero acordar do sonho do Tri. Venceremos, e coparemos!

[Errata, 24/06/2009, 14:34 - em 96, fui corrigido por mim próprio, o Palmeiras sequer jogou a Libertadores. O Grêmio, como atual campeão, entrou nas oitavas-de-final, eliminando justamente os 2 brasileiros, Botafogo (campeão do Brasileirão 95') e Corinthians (campeão da Copa do Brasil 95'). Acabaria caindo nas semi-finais, diante do América de Cáli, da Colômbia, com um 1-0 no Olímpico, e 3-1 na terra de Pablo Escobar. / parte em NEGRITO não será corrigida, apenas retificada neste espaço (temos que insistir no erro!)]

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

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