sábado, 6 de junho de 2009

¡AGUANTE BRASIL CARAJO!

Com a frase típica de apoio dos castellanos, vou começando a escrever este post. A 'Tragédia do Centenário' mostra uma Celeste que não se via nem nos tempos de loucura de Juán Ramón Carrasco, hoje, valoroso técnico do Club Atletico River Plate, do Uruguai. Partindo com tudo para o ataque, a sorte definitivamente não esteve ao lado dos comandados de Tabaréz. Logo aos 11', Daniel Alves mandou um chute lotérico, 40 metros de distância do gol. E acertou. Claro, não sem a colaboração do goleiro Viera. PARO AQUI MEU RELATO. São 41 do 2º tempo, e o Uruguai já leva 0-4 na cola, e com a única espécie de resistência em forma de pancadas. Alvaro Pereira acaba de ser expulso por tentar arrancar a perna de Elano. O Uruguai não perdia em Montevidéu para o Brasil há não sei quantos anos, na transmissão eles só falavam na porcaria do tabu. 'Somos' líderes, mas o Uruguai não se classificará, pelo andar da carruagem. Fizeram um jogo brilhante no Morumbi, mas uma péssima partida no Centenário. Muito por Júlio César, que, quando o jogo estava equilibrado, salvou o Brasil em 5 oportunidades, no primeiro tempo; mais algumas tantas no segundo tempo, quando o massacre estava consumado. E agora termina o jogo. 0-4 Brasil: Daniel Alves, aos 11', no gol já relatado, Juan, aos 35', depois de 2 tentativas de cabeça - a primeira, Viera salvou, Luís Fabiano, num foguetaço, aos 51' e Kaká, de pênalti, aos 74'. Não há muito o que falar. Uma pena, pois, como admirador do futebol uruguaio, é duro admitir que a Celeste Olímpica, bi-campeã mundial, estará fora da Copa do ano que vem. E é duro ver que exaltarão as atuações de Robinho, Luís Fabiano e cia., que são jogadores ridículos, nem chegando aos pés dos craques que envergaram nosso manto ao longo dos tempos. E mais difícil ainda ver Felipe Melo, Gilberto Silva e Kléber, nas vagas que já foram de Zito, Didi e Nilton Santos. Hoje, mesmo com esta goleada, a minha vontade de torcer pela seleção brasileira diminuiu mais um pouco. Quarta-feira, contra o Paraguai, no Arruda, meu colega Mike estará lá, torcendo. Eu estarei em uma partida de futsal, peleada, com a certeza de que não vale mais a pena perder tempo torcendo por estes que vestem amarelo, comandados pelo péssimo Dunga, e nos enganarão em terras sul-africanas no próximo ano. Em contrapartida, torcerei loucamente pelo Club Nacional de Fútbol, no dia 18, em Montevidéu, para que arregaçem o Palmeiras, e tirem esta pedra no caminho do tri do Grêmio (ou tetra do Estudiantes, ou hexa do próprio Tricolor Uruguaio). Sem mais.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor, e fã incondicional dos Guerreiros Charruas

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