quinta-feira, 18 de junho de 2009

Imortal Tricolor em contagem regressiva: Faltam 4!

Isto mesmo, faltam apenas 4 jogos para o tão sonhado Tri-campeonato da América! Mesmo sem ter ganho do outrora pífio Caracas (sim, as atuações deste time contra o Grêmio mudaram o conceito de muita gente) nesta etapa, o Tricolor soube jogar com o regulamento embaixo do braço. Administrou o 1-1 da ida, em Caracas, e não saiu do 0 ontem à noite, no Monumental. Estive lá, 1 dos mais de 40 mil que lotaram o Templo, encarando chuva e relativo frio (nada comparando-se com a partida contra o Náutico), e empurrando o Grêmio desde antes do jogo, até quase chegar em casa (mais no blog 'Otras Cositas Más' - em breve). Quem é gremista sabe que na Geral é extremamente complicado acompanhar o jogo, seja pelo fator barras/faixas/bandeiras bloqueando a visão, seja pela obrigação assumida (no fato de querer frequentar a citada torcida) em cantar o tempo todo. E no caso deste blogueiro não foi diferente, que só soube que o jogo terminou 0-0, porque não tivemos avalanche atrás da goleira da Cascatinha (e nem na da Carlos Barbosa - não sei se a 'dissidência' faz o movimento). Do pouco que vi, assumo que achei muito ruim, mesmo sendo um 'doente-fanático-que-canta-200-minutos-se-preciso' no concreto, mas que também é aspirante a analista fora da cancha. Tem jogadores que não precisam mais envergar o manto Tricolor, sinceramente. Souza encabeça a lista. Cheio de firulas, muito mais gogó e marra do que futebol, ainda que talentoso (é, naquelas...), deixou de apresentar este serviço à favor do Grêmio, e até as barras (que são conhecidas por NUNCA vaiarem - ao contrário dos 'socialistas') perderam a paciência com ele no jogo de ontem. Sigo com Alex Mineiro, o atacante (cone) que não faz gol. Simples, não precisa de maiores considerações à respeito do dublê do Ruy, nosso 3º 'cortável'. Pelo mesmo motivo do 4º excluível: Fábio Santos. Não é falta de qualidade, mas, tchê, para um lateral, a qualidade básica é saber cruzar. Eles não sabem, não adianta. Do restante, gostei. De Maxi López, Túlio, Réver, até Adílson me agradou. E, com estes jogadores, mais o aditivo do apoio incondicional da torcida, há chance, e grande, de o Grêmio sair campeão, mesmo não sendo estes atletas o que há de melhor para o momento (vide casos destacados, sem cornetagem). No próximo round, ou São Paulo, ou Cruzeiro, que se enfrentam hoje, com vantagem para os do Capitão América, que jogam pelo empate, no Morumbi. Não importa quem venha, TEMOS que passar, para enfrentar uma maior tranquilidade na final, contra ou Nacional, ou Estudiantes/Defensor. Maior tranquilidade não, mas, comparando com a possibilidade de enfrentar um rival brasileiro em uma final, certamente não é tão 'carne-de-pescoço'. De toda forma, projetando primeiramente um confronto de semi-final, como conversávamos entre 3 colegas a caminho do Olímpico, ontem à noite, a maior temeridade é em relação ao enfrentamente com o Cruzeiro. No Mineirão, as coisas não costumam ser fáceis para o Grêmio, e a chance de voltar de BH cheio de gols na mala é maior do que se o mata-mata for contra o São Paulo, em seu insólito Morumbi. Agora, a hora é de jogar por resultados, sem pensar em 'plasticidade' ou em exibições de gala. São 4 jogos, onde a margem de erro é mínima, para não dizer nenhuma. São 4 jogos, onde 2 serão no Olímpico, ambos derradeiros, ou de volta, como preferirem. São 2 jogos, onde o torcedor gremista tem que esquecer picuínhas políticas, e de ideologia, e cantar durante os 180 minutos de bola rolando, e todos os outros necessários. São 4 jogos, onde todos os jogadores devem dar a vida por esta Copa. Assim poderemos vencer. E venceremos!

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

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