quarta-feira, 3 de junho de 2009

Diário de Bordo Brasileirão 09’ – Quem parará o Colorado? [parte II]

Continuando com a missa iniciada no domingo último, que só não pode ser publicada antes por conta de alguns entreveros na vida deste blogueiro. Mas promessa é dívida, e aí está o término do que começamos...

Iniciando a zona da 2ª divisão da América, a malafamada Copa Sul-Americana, vem o Atlético-MG, que pagou um dos vales da rodada, empatando com o Santo André, no Mineirão. Celso Roth classificou o resultado como um desastre. Lembro do cara não ter feito terra arrasada quando o Grêmio perdeu para o Goiás e empatou com o Figueirense em casa, no ano passado, mas isso é outra história. Na verdade, o jogo do sábado foi fraco, e o lance de maior emoção foi a expulsão de Marcelinho Carioca, que exagerou na raça em um carrinho sobre Thiago Feltri. E destaque para o bom público do Mineirão: quase 27 mil fieis torcedores do Galo, que, mesmo não ganhando bulhufas há 38 anos, e tendo Celso Roth como técnico, tem uma das torcidas mais fanáticas do país, e não abandona o time. Sob hipótese alguma.

Seguindo o baile, vem o Flamengo, que, na reestreia do Imperador Adriano, venceu o patético time do Atlético-PR, por 2-1, no Maracanã, que recebeu o maior público do campeonato, quase 72 mil torcedores. Antônio Carlos, contra, abriu o placar, com Adriano à espreita. Talvez o beque, ex-Flu, tenha se assustado com a presença real do 29 flamenguista. Que aumentou o marcador, a 1 do 2º tempo. E o que esperar de um time que tem Julio dos Santos como destaque? A vice-lanterna, só acima do seu arquirrival Coritiba, de quem falaremos depois. O Furacão ainda diminuiria com Rafael Moura, batendo pênalti, para variar, com paradinha. O ápice da tarde, viria com a torcida cantando ‘Festa na favela!’. Lamentável... Coisas do Flamengo.

O nosso lanterninha, o Coritiba, foi novamente bem visitado. Desta vez o intruso faceiro foi o Goiás, que virou a primeira etapa metendo 0-3. Felipe, de pênalti (com paradinha, cazzo!) e de falta, e Iarley, em um gol estilo Iarley, fazendo o pivô para ele mesmo, e fuzilando Vanderlei. Marcelinho Paraíba diminuiu em um gol de placa, metendo a bola entre as pernas de Fábio Bahia, e explodindo a meta de Harley. Outro dos times que embranquecem seus cabelos com a Copa do Brasil, o Coxa vai para outro duelo de centenários contra o Inter, naquarta-feira.

São Paulo e Cruzeiro fizeram o jogo mais desigual da rodada. Desigual no placar, pois no campo, foi um equilíbrio só. O São Paulo apenas foi mais eficiente, sua característica das últimas 3 temporadas. Washington, que meu pai chama de chiripento, fez um gol neste estilo. Borges e Dagoberto fecharam a conta e passaram a régua. Só para constar: Kléber jogou a totalidade da partida, e não levou cartão. Tá se endireitando o rapaz... Mas no geral, foi um bom jogo, com destaque para a grande estreia de Marlos, e a grande atuação defensiva do Tricolor, que parou o ataque cruzeirense, com destaque para Eduardo Costa, que fez seu primeiro jogo decente com a camisa são-paulina, e Miranda, outro selecionável.

Confronto entre 2 times da zona da degola, entre Botafogo e Sport, no sábado. Joguinho mais ingrato para o Leão da Ilha. Abriu 0-2, em pleno Engenhão, com 2 gols sem goleiro, de Wilson e Weldon, mas, depois da expulsão de Hamilton, abriu as pernas. Tony e Fahel empataram o jogo, na segunda etapa. São dois times que preocupam, e são sérios candidatos ao descenso (aqui dou o direito de resposta ao nosso colega Mike, torcedor rubro-negro). Em decadência, desde a eliminação da Libertadores, no caso do Sport, e da Copa do Brasil, no caso do Botafogo, há horas que não vemos esta dupla vencer um partida. É caso de sinal vermelho em General Severiano, e na Ilha do Retiro.

E, fechando a rodada, na Arena Barueri, o Grêmio Barueri recebeu o Palmeiras. Foi o jogo em que um só jogador recebeu 2 cartões, e estes foram os únicos da partida. O autor da façanha foi Wendel, do Palmeiras. Mas façanha maior conseguiu Obina. O homem que 'é melhor que Eto’o', perdeu o cabaço de 6 meses, e abriu o placar. Isto sim é uma façanha documentável! Keirrison também quebrou um período sem gols, e ampliou o marcador. Isto era a 2ª etapa, quando do gol do K9 (ruim pra cachorro...) faltavam 30 minutos para terminar a partida. E no 15º minuto do 2º tempo, ainda, Pedrão diminuiu. De novo ele, 13 minutos depois, Pedrão, nosso atacante de peso, e aposta para a artilharia do campeonato, empatou. E faltando 17 minutos, o Grêmio Barueri não conseguiu manter o ímpeto, ou a pontaria, e ficou no 2, assim como o Palmeiras.

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

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