sábado, 6 de junho de 2009

Diário de Bordo Copa do Brasil 09' - Só faltam 2!

Definidos os finalistas do ATALHÃO PARA A LIBERTADORES deste ano de 2009. Internacional e Corinthians aproveitaram muito bem as vantagens adquiridas nos jogos de ida, e administraram seus confrontos, cada um à sua maneira (OURO PRETO, Dinho; algum ano dos 80'). Coritiba e Vasco, respectivamente, fizeram esforços HERCULÍNEOS, mas deixaram a boquinha da vaga para a L.A. 10' nas mãos dos vermelhos e alvinegros.

No gelado Couto Pereira, o Internacional perdeu sua primeira partida de verdade na temporada corrente (sim, o jogo contra o União de Rondonópolis foi uma ILUSÃO DE ÓTICA). Mas fria era apenas a noite curitibana, pois no campo e, principalmente, nas arquibancadas, o clima era quente, como pede uma decisão. Sem muita MUNIÇÃO, mas precisando acertar 2 tiros, sem ter sua defesa penetrada, o Coxa demorou a partir para cima. Mantinha o domínio da pelota, sem criar uma chance clara de gol. Marcelinho Paraíba jogava desmarcado, e desmarcado até eu deixo saudades na torcida do Grêmio. Ele chegava a voltar ao campo de defesa para buscar jogo. Ainda assim, não adiantava, o alviverde só chutava de longe, e Lauro só trabalharia em uma finalização do próprio Marcelinho, em que o goleiro rubro jogou de MANCHETE para córner. O Colorado apostava todas as suas fichas nas correrias DESENFREADAS de Taison, que não davam em nada, absolutamente; o garoto sairia lesionado, dando lugar a Giuliano, que foi extremamente mais efetivo que o T7. Efetividade tamanha que, em 2 lances, surgiram as melhores chances do Inter em toda a partida, já na 2ª etapa: Giuliano, em grande jogada coletiva, saiu na cara de Vanderlei, e chutou rente a trave, e, o mesmo Giuliano, deixaria Alecsandro PIFADO, só que o filho de Lela teve pena do time em que seu pai fora ídolo nos anos 80, e mandou nos pés do arqueiro paranaense. Lá pelas tantas, deviam ser uns 30 e poucos do tempo final, o Coxa martelava, martelava, MARTELAVA, e nada... Até Marcelinho (para variar, desmarcado) dar um belo passe para Ariel, cumprindo o chavão de que 'quem não faz, leva', girar sobre Índio, e fuzilar Lauro. 1-0 Coritiba, e a torcida retomou as esperanças com o gol da Pequena Sereia Argentina. Bolivar fora expulso, pela sua 2ª falta de cartão na faixa central do campo. Ele não é lateral-direito? Sim, é, mas é um péssimo lateral-direito, por isso essas PATASQUADAS. O time de Renê Simões ainda armaria uma correria nos minutos finais, com alguns escanteios insólitos, mas não podia fazer mais nada. O Inter é finalista da Copa do Brasil, e o choro é livre, viu seu Renê?

Já no Pacaembu, o Corinthians entrou em campo com a vantagem do 0-0, depois do 1-1 do Maracanã. E o time de Mano Menezes, copeiro (o Mano, que fique bem claro) como sempre, jogou com o regulamento EMBAIXO DO BRAÇO, e não permitiu ao Vasco a abertura do placar, também não mexendo no barbante cruzmaltino. Devo aqui, mesmo sem acompanhar nenhuma das 2 partidas, dar o mérito total ao time do Dorival. Cara, um time da Série B que chega numa semi-final de Copa do Brasil, sai INVICTO, e com o time que tem o Vasco, consegue uma façanha digna dos tempos da bonança de Eurico Miranda. Com Paulo Sérgio, Amaral, Ramón, Nílton, Jéferson, Élton, enfim, só a RAPA DO TACHO das mais diversas esquadras do Brasilzão, e copar até encontrar Ronaldo e cia., definitivamente, é um feito. Bom, o jogo foi de domínio vascaíno, que precisava marcar. O problema foi que Felipe não deixou. E Leonardo Gaciba também não, IGNORANDO um pênalti de Chicão em Élton, na segunda etapa. Como sempre, Gaciba e seu caseirismo... O Corinthians teve, à rigor, apenas uma chance de gol, com Dentinho, que exigiu um milagre de Fernando Prass. Dentão, só conseguiu um drible à la Garrincha no PÉSSIMO Amaral. Só. E o jogo foi transcorrendo numa tensão só, até o apito final, que SEPULTOU o sonho vascaíno de voltar à L.A., depois de 9 anos. O Timão continua na briga, que agora será definitiva, e de CACHORROS GRANDES.

As partidas tem datas e locais definidos. O primeiro jogo, no Pacaembu, dia 17 de junho, às 21h50min. E o jogo derradeiro, no Gigante da Beira-Rio, no dia 1º de julho, no mesmo horário. Boa sorte a interistas e corinthianos!

Jhon Willian, o Imortal Tricolor

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